sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Brasil bate recordes sem parar na queda de desemprego



Por Emanuel Neri

Para usar uma expressão muito em voga nos últimos anos -a economia do Brasil, apesar da crise mundial, continua bombando. O último dado do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) diz que o índice de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país – que servem de parâmetro para o IBGE – ficou em 6% em julho passado. É a menor taxa de desemprego desde o início da série de pesquisas, em 2002. E lembrar que o índice de desemprego no país já chegou a superar os dois dígitos, chegando a superar 12% ao ano. Antes de 2002, o desemprego era altíssimo.
E a boa notícia do IBGE não pára por aí. Julho também marcou o mais alto rendimento médio dos trabalhadores brasileiros –R$ 1.612,90. Pela terceira vez seguida, o crescimento da renda foi de 4% em comparação a igual período de 2010. Não há dúvidas de que tais números representam uma robustez do mercado de trabalho no Brasil, mesmo com alguns sinais de desaquecimento em alguns setores da economia. É claro que o peso dos salários da região Sudeste e Sul ainda é maior do que a do Norte e Nordeste. Mas há uma tendência desta diferença ir, aos poucos, diminuindo.
Em 2012, por exemplo, o aumento do salário deve ser em torno de 14% sobre o salário atual. Isso ocorre porque o salário mínimo é corrigido anualmente em função do crescimento econômico e a elevação da inflação do ano anterior. No ano passado, o crescimento do PIB do Brasil foi superior a 7,5% - foi um dos maiores índices do mundo, o que levou o país a se tornar a sétima economia do mundo. Como a inflação também cresceu, o salário mínimo –que serve de indexador para muitos outros salários - também tem que subir. Nada mais justo. Se a economia do Brasil melhora, a população também precisa ganhar bem.

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