segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Instituto Cidadania, dirigido por Lula, cria e-mail especial para mensagens; "Força Lula" lidera Twitter

Por Emanuel Neri

Desde quando descobriu que estava com câncer na laringe, no último sábado, o ex-presidente Lula não para de receber mensagens de amigos e admiradores desejando a sua rápida recuperação. Foram tantas as mensagens que o Instituto Cidadania, dirigido por Lula desde o fim do seu governo, criou um e-mail especial para receber estas mensagens.
Agora, quem quiser enviar mensagens para Lula pode enviar pelo e-mail saudelula@icidadania.org Se você quiser fazer parte desta corrente de fé, esperança e emoção de milhares de brasileiros, é só copiar o e-mail acima e enviar sua mensagem. Para quem quer conhecer melhor o Instituto Cidadania, acesse o site da entidade: www.icidadania.org
A mensagem “Força, Lula” – a mesma que estava na faixa levada pelos jogadores do Corinthians, em jogo no último domingo, em São Paulo – foi reproduzida por milhares de pessoas no Twitter, uma das maiores redes sociais da Internet. Ontem Lula recebeu a visita da presidenta Dilma Roussef e do ministro Guido Mantega (Fazenda). Os médicos estão otimistas e acreditam na recuperação do ex-presidente.
Na saída do hospital, Dilma disse que Lula estava muito bem-humorado e que, mesmo falando baixinho, sob recomendação médica, quis saber da reunião do G20, que Dilma participará esta semana, na França. O G20 é formado pelas 20 maiores economias do mundo. Lula iniciou hoje sessões de quimioterapia para superar o câncer (na foto acima, chega ao hospital para iniciar tratamento).
Veja, abaixo, links com informações sobre a saúde do Lula e informações sobre a grande repercussão nas redes sociais.  


Distribuição de renda fez o Brasil crescer. Ainda este ano, o país será a sexta maior economia do mundo

Por Emanuel Neri

Até o final deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá atingir 2,44 trilhões de dólares, o que fará com que a economia do país ultrapasse a do Reino Unidos. O Brasil deverá começar 2012 como a sexta economia do mundo – atualmente é a sétima.
Esta projeção faz parte de um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de duas consultorias internacionais. Em 2010, o PIB do Brasil já havia superado o da Itália. Em 2014, deverá superar o da França e, em 2020, o da Alemanha.
Até o fim da atual década, a economia do Brasil deverá ser maior do que qualquer país europeu. A Índia tem crescido em níveis superiores ao Brasil e, por isso, se tornará a sexta economia do mundo em 2013. Mas em 2014, o Brasil passa a França e volta a ser a sexta economia.
Nunca o Brasil tinha ocupado um posto tão elevado entre as maiores economias do mundo. Para especialistas, este salto se deve à entrada, nos últimos anos, de grandes segmentos pobres da população brasileira na chamada classe média, impulsionando o consumo interno e ampliando a riqueza do país.
Vejam como o PIB do Brasil cresce acima do previsto. Em 2003, quando o banco americano Goldman Sachs criou o termo Brics – sigla que designa Brasil, Rússia, Índia e China - a previsão era de que a economia brasileira ultrapassaria a italiana em 2025 e, a britânica, em 2035.  
Quase 15 anos antes desta previsão, a economia brasileira já superou a italiana, ultrapassará este ano a do Reino Unido, em 2014 a da França e, em 2020, a da Alemanha. Prova de que distribuição de renda, como foi feita nos últimos anos no Brasil, foi a chave para fazer a economia do Brasil crescer.
Vejam, nos links abaixo, mais informações sobre o crescimento do Brasil e o ranking dos países mais ricos.

domingo, 30 de outubro de 2011

Câncer é diagnosticado em Lula. Mas a "torcida brasileira" torce por sua recuperação,bem rápida

Por Emanuel Neri

Foi, sem dúvida, uma notícia que assustou o país. No início da tarde do último sábado (29/10), o Brasil inteiro ficou sabendo que um câncer de laringe havia sido diagnosticado no ex-presidente Lula. O ex-presidente sentia rouquidão e dores na garganta – foi fazer exames e a doença foi diagnosticada. Iniciará sessões de quimioterapia nesta segunda-feira (na foto, Lula com Dilma, esta semana, em Manaus-AM).
De sábado para hoje, domingo, o câncer de Lula foi, disparado, o assunto mais comentado na imprensa e na Internet. Pelo bem e pelo mal. Alguns internautas, se escondendo de forma covarde por trás do “anonimato”, postaram inúmeras grosserias e declarações desumanas contra Lula. Também houve uma enxurrada de mensagens positivas e homenagens, de pessoas que gostam e admiram o ex-presidente e torcem por sua recuperação. Lula é admirado tanto no Brasil como no exterior.
Uma das recomendações médicas é para Lula falar o menos possível, pelo menos enquanto não terminar o tratamento. Imaginem a dificuldade de um líder político da altura do Lula ter de enfrentar este tipo de restrição. Neste domingo à tarde, Lula assistiu, pela TV, a grande vitória do Corinthians sobre o Avaí, de “virada”, com o Timão passando a liderar o Brasileirão.
Juca Kfouri, um dos principais jornalistas esportivos do país, disse duvidar, se Lula, corinthiano fanático, não gritou e pulou na hora do gol que deu a vitória ao Corinthians. Os jogadores corinthianos entraram no estádio com uma faixa em homenagem a Lula. Nas arquibancadas, a Gaviões da Fiel, maior torcida corinthiana, abriu faixa com uma enorme foto de Lula. O estádio, que estava lotado, aplaudiu.
Lula é tão amado no Crinthians a ponto de sua história sevir, no próximo carnaval, de tema para o enredo da Escola de Samba Gaviões da Fiel, formada por torcida do próprio time, e uma das principais escolas de samba do carnaval paulistno. Lula tinha confirmado que participaria deste desfile.
Lula pediu aos médicos total transparencia nas informações sobre sua doença.
Vamos aguardar, junto com "toda a torcida brasileira" - como disse a  presidenta Dilma em nota oficial -  que Lula se recupere rapidamente e volte a ser o maior e mais querido líder político, nos dias de hoje, no Brasil. Vejam, nos links abaixo, repercussões sobre a doença do Lula, bem como reações, como a do jornalista Xico Sá, às grosserias contra o ex-presidente de "anônimos", na Internet.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/como-seria-um-brasil-sem-lula#more

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/selvageria-contra-lula-foi-ensinada-pela-imprensa#more


O mundo amanhace nesta segunda com 7 bilhões de habitantes. Ha preocupação com alto crescimento

Por Emanuel Neri

Quando você acordar nesta segunda-feira (31/10/2011), o mundo vai está maior. É que hoje, segundo as previsões da ONU (Organização das Nações Unidas), vai nascer o habitante de número 7 bilhões. É muita gente para um só planeta. A ONU prevê mais 3 bilhões de pessoas até 2100.
Especialistas temem que este alto crescimento da população possa trazer problemas para que o planeta possa prover recursos para sustentar, com padrões razoáveis de qualidade, tanta gente. A maior população é a da China, com 1,35 bilhão de habitantes, seguida da Índia, com 1,25 bilhão.
Mas em 2020, a Índia passará a China como país mais populoso do mundo. Os Estados Unidos são hoje o terceiro país mais populoso, com 314 milhões de habitantes. O Brasil ocupa a quinta colocação, com 197 milhões. Mas o que conta muito é o índice de natalidade. No Brasil, ele tem caído.
Na África, este índice é altíssimo. Dos 3 bilhões que nascerão até 2100, a metade deles estará em dez países – pelo menos oito deles são africanos. Quanto mais pobre é o país, maior é o índice de natalidade. Segundo especialistas, os EUA fazem parte desta lista devido ao alto índice de natalidade entre os imigrantes.
A África também tem os menores índices de expectativa de vida. Na Zâmbia, por exemplo, uma pessoa vive em média 49 anos – a média mundial é de 69 anos. Nos últimos 60 anos, a população mundial passou de 2,5 para 7 bilhões, mas a expectativa de vida aumentou 20 anos.
Veja nos links abaixo mais informações sobre os 7 bilhões de habitantes do mundo:


sábado, 29 de outubro de 2011

São Miguel do Gostoso é exemplo de radicalização na política. Há grupos que não toleram opinião contrária

Por Emanuel Neri

A política no Brasil é, de um modo geral, bastante radicalizada. A campanha presidencial de 2010 –com fortes apelos eleitoreiros e oportunistas, além de radicalização e ameaças feitas por uma certa candidatura – é uma prova deste radicalismo. Mas em São Miguel do Gostoso, este pequeno município norte-riograndense, a política é ferozmente radicalizada.
Aqui você ou está de um lado ou do outro. Não há um meio de caminho entre um grupo político e o outro. É uma espécie de “FlaxFlu” (ou ABCxAmérica) em tempo integral. De um lado, estão os “Bacuraus”, formados por grupos alojados no PMDB e aliados; do outro lado, estão os “Araras”, que são de partidos que usam o vermelho em suas cores. Os "Araras" também são chamados de "Bicudos".
Ocorre que, para a eleição municipal de 2012, as cores, os nomes de pássaros e os partidos se inverteram. Quem era “Arara” ou "Bicudo" passou a ser “Bacurau”; quem era “Bacurau”, optou pelo DEM – partido que controla o governo do Rio Grande do Norte. O RN é o único Estado brasileiro governado pelo DEM. Apesar do troca-troca, a radicalização continuou - e até se acirrou.
Este blog tem sido usado para uma série de ataques de pessoas supostamente aliadas ao grupo político que hoje faz oposição à atual administração municipal e seu grupo de aliados. São ofensas pessoais a adversários, acusações sem provas, insinuações de ordem moral. O noBalacobaco aceita críticas, mas rejeita acusações e ofensas contra quem quer que seja.
Por este motivo, temos deletado (ou apagado) as acusações feitas no  espaço de “comentários” deste blog. O pior é que os acusadores sempre se escondem covardemente por trás do “anonimato” permitido pelo sistema de interação deste blog com seus leitores. Apagar estas ofensas é obrigatório, sob risco de este blog ser responsabilizado judicialmente por estes ataques.
Dá muito bem para identificar de onde vêm estes ataques sob o manto  “anônimos”. O próprio leitor deste blog sabe quem escreve estas ofensas. Este grupo político de São Miguel do Gostoso precisa aprender a conviver com quem tem opinião e posições políticas contrárias. Não se pode ter uma visão extremista e maniqueísta (ou é o céu ou é o inferno). Os aliados são o céu (ou Deus), os adversários são o inferno (ou o Diabo).
Conviver com opiniões contrárias faz parte do jogo democrático. É lamentável que este grupo político, que hoje supostamente se alinha na chamada oposição à administração local, ainda não seja suficientemente madura – e civilizada – para conviver com pessoas que têm opiniões diferentes ou que ganharam legitimamente as eleições. É lamentável que isso ocorra. Mostra a nossa pobreza política.
Já havíamos alertado várias vezes neste blog sobre a radicalização que está sempre presente nos “comentários”. As críticas –à administração pública, a políticos e ao blog – são aceitas. Mas os ataques não. Por este motivo, é bem provável que o noBalacobaco passa a bloquear, brevemente, todos os comentários feitos por pessoas que utilizam a opção “anônimos”.
Quem quiser fazer comentários, vai ter que se identificar por meio de seus e-mails. Isso é ruim para as pessoas que querem fazer críticas legítimas à administração, mas evitam pôr seus nomes no blog temendo algum tipo de reação. Por isso, usam a opção “anônimo”. É bem diferente daqueles que utilizam covardemente o “anônimos” para atacar pessoas que não estão alinhadas com eles – ou simplesmente pelo motivo de não gostarem delas.
Veja abaixo link do blog noBalacobaco, em alerta anterior obre a questão de ataques e ofensas contra pessoas.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Campanha "Eu Sou Catador" conscientiza brasileiros a não jogarem lixo nas ruas e a colaborar com coleta

Por Emanuel Neri

É provável que muitos de vocês já tenham ouvido no rádio campanha que tem como objetivo conscientizar as pessoas a não jogarem lixo nas ruas e, mais que isso, catarem o lixo jogado indevidamente nas vias e praias das cidades. A campanha, feita pelo movimento “Limpa Brasil”, chama-se “Eu Sou Catador” e conta com depoimentos de celebridades brasileiras e da própria população. A presidenta Dilma também aderiu à campanha (veja foto dela vestindo a camisa da campanha).
Entre estas celebridades, estão os cantores e compositores Chico Buarque e Milton Nascimento, a atriz Marília Pêra, e muitos outros artistas e cantores. A campanha conta também com Tião Santos, protagonista do filme “Lixo Extraordinário”, que retrata a vida de catadores do lixão do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro.
A campanha “Eu Sou Catador” alerta os cidadãos brasileiros sobre a importância de que todos sejam responsáveis para que as ruas das nossas cidades se tornem mais limpas. A intenção é que o ato de limpar as ruas se torne um hábito em todo o país. Prefeituras têm a obrigação de recolher lixo, mas o cidadão tem o dever de colaborar com esta tarefa.
Se todos tiverem a consciência de não jogar lixo nas ruas e ainda ajudarem com a coleta do lixo que foi jogado em vias públicas indevidamente, com certeza as cidades - bem como praias e rios - ficarão muito mais limpos. Isso também colaborará para que muito do lixo coletado – principalmente latinhas e garrafas pet – se transforme em material reciclado, gerando emprego e renda para a população mais pobre.
Seja também um catador. Ajude a limpar sua cidade, suas praias e seus rios.
Grandes empresas também estão fazendo campanhas publicitárias para conscientizar a população a reciclar o lixo. A Coca-Cola, por exemplo, acaba de lançar campanha na TV com Tião Santos, do filme “Lixo Extraordinário”. O Brasil, como foi noticiado ontem neste blog, já recicla 97% de todas as latinhas utilizadas no país. Foram quase 18 bilhões de latinhas recicladas em 2010.
Veja abaixo links para a campanha “Eu Sou Catador”, bem como a campanha da Coca-Cola com Tião Santos.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Brasil lidera ranking mundial de recilagem; em 2010, foram recicladas 17,7 bilhões de latinhas no país

Por Emanuel Neri

Notícia boa e positiva para o meio-ambiente do Brasil. A Associação Brasileira de Alumínio acaba de divulgar que nada menos que 97% de latas de refrigerante e cerveja vendidas no Brasil foram recicladas em 2010. Isso fez com que o Brasil liderasse o ranking de países que mais reciclam estas latinhas, à frente do Japão, Europa e Estados Unidos.
Desde 2001, o Brasil está com índices superiores a 90% de reciclagem de latinhas, mas o crescimento maior ocorreu entre 2009 e 2010, com  21% a mais de latinhas recicladas. Isso significa que a reciclagem de latinhas entre 2009 e 2010 passou de 198,8 mil toneladas para 239,1 mil toneladas, o que equivale a 17,7 bilhões de latinhas. Imaginem todas estas latinhas jogadas no nosso meio-ambiente!
O movimento de reciclagem de embalagens no Brasil movimenta R$ 1,8 bilhão por ano – deste valor, R$ 555 milhões referem-se apenas ao serviço de coleta. Todo o serviço de coleta e reciclagem de embalagens – inclui latinhas e garrafas plásticas – geram cerca de 3.800 empregos no Brasil.
Em 2010, o Brasil assistiu a um belíssimo filme sobre o processo de  reciclagem de lixo. Trata-se de “Lixo Extraordinário”, que aborda a vida de pessoas que coletam material de um lixão no Rio de Janeiro. O filme (veja ilustração acima) foi idealizado pelo artista plástico brasileiro Vik Muniz. Ganhou vários prêmios internacionais e concorreu ao Oscar de Melhor Documentário.
Vejam abaixo mais informações sobre "Lixo Extradordinário", inclusive o trailer do filme:


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Caern assumirá serviço de água em São Miguel do Gostoso; valeu a campanha contra falta de água

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Por Emanuel Neri

E olhem aí. Surtiu efeito a campanha feita no blog noBalacobaco, junto ao governo do Estado, para que o serviço de água de São Miguel do Gostoso melhorasse. A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) acaba de anunciar que vai administrar o abastecimento da cidade, que enfrenta seríssimos problemas com a falta de água.
A Prefeitura de São Miguel do Gostoso também contribuiu muito com este esforço. Até agora o abastecimento de água na cidade é administrado pela SAE (Serviço de Águas e Esgotos), empresa municipal. É claro que, como uma empresa do porte da Caern, a tendência é que o serviço de abastecimento de água na cidade melhore.
A Caern realizou licitação com o objetivo de contratar empresa para a elaboração dos projetos de execução dos serviços de abastecimento de água em São Miguel do Gostoso. A cidade de Galinhos também terá projeto para abastecimento da Caern. A Caern vai investir R$ 1 milhão na elaboração destes dois projetos.
Ainda não há data definida para que a Caern inicie o fornecimento de água em São Miguel do Gostoso. O prazo para a elaboração do projeto é de 180 dias – só aí são seis meses. Também não se sabe se, com a Caern, a água que abastecerá São Miguel do Gostoso virá na adutora do Boqueirão, como é reivindicado pela população da cidade.
O noBalacobaco enviou mensagem à Caern pedindo mais informações sobre esta decisão. Veja, no link abaixo, post deste blog estimulando as pessoas a enviarem mensagens ao governo do Estado e à Caern, solicitando melhorias no serviço de água de São Miguel do Gostoso.

  

Depois do STF, que reconheceu união homoafetiva, STJ autoriza casamento de pessoas do mesmo sexo

Por Emanuel Neri

Primeiro, foi o Supremo Tribunal Federal (STF), maior corte judicial do país, que equiparou as uniões homoafetivas –formadas por pessoas do mesmo sexo –  ao das relações estáveis heterossexuais. Agora, foi o Superior Tribunal de Justiça (STJ), segunda maior corte do país, que autorizou o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.
A decisão do STJ ocorreu na última terça-feira (25/10). Autorizou um casal, formado por duas mulheres gaúchas, a casarem legalmente. A decisão, que é inédita, servirá de orientação para que todos os juízes do país adotem decisões semelhantes quando solicitados por casais gays a autorizarem seus casamentos.
Qual a diferença entre a união homoafetiva, autorizada antes pelo STF, e o casamento de duas pessoas do mesmo sexo, reconhecido pelo STJ? A diferença, segundo juristas, é basicamente a questão da herança. No casamento, a herança é automática. Na união afetiva,  outros membros da família de um dos parceiros podem reivindicar participação na herança.
 O jornal Folha de S. Paulo publicou hoje (26/10) três perguntas e respostas que ajudam a tirar qualquer dúvida sobre a questão.
1)O que pessoas do mesmo sexo que querem casar devem fazer?
Resposta: É só ir a um cartório e registrar o desejo. Como a súmula não é vinculante, o oficial do cartório pode se negar a registrar a união. Se isso ocorrer, o casal pode recorrer à Justiça.
2)Como era antes?
Resposta: Cada juiz julgava o pedido segundo seu entendimento. Agora, a decisão do STJ orienta o registro do casamento.
3)Como fica o divórcio?
Resposta: Valem as mesmas regras para o divórcio heterossexual.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Festival Catavento" vai contar com "feras" do kitesurfe e windsurf em São Miguel do Gostoso

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Por Emanuel Neri

E atenção moçada de São Miguel do Gostoso. Dias 12 e 13 de novembro, vai acontecer na cidade o Festival Catavento. Trata-se da primeira competição em nossas praias de kitesurf e windsurfe. Muita gente boa –do Brasil e de outros países - estará presente nesta competição.
Um desses “bambambans” do windsurfe é Kauli Seadi, que é tricampeão mundial. O brasileiro Kauli, de Santa Catarina, tem estrutura de windsurfe na Praia do Cardeiro, São Miguel do Gostoso. Outras “feras” presentes serão o italiano Paolo Migliorini e o francês Reni Demis.
A Prefeitura de São Miguel do Gostoso está colaborando com a parte social do Festival Catavento. Serão oferecidas gratuitamente aulas de iniciação em kitesurfe e windsurfe. Jovens da cidade terão oportunidades de participar destes excelentes esportes, que são atração do turismo de São Miguel do Gostoso.
Veja mais detalhes sobre o Festival Catavento, inclusive a programação do evento, no site Aqui Se Faz Gostoso, nos links abaixo.  



Breve relato sobre a ditadura militar no Brasil e o apoio que teve do DEM (ex-PFL, PDS e Arena)

Por Emanuel Neri

Existem determinados acontecimentos –emocionais, políticos, históricos ou de outra natureza - que nos trazem recordações negativas. Eu tenho vários. Não se trata de ter ódio ou rancor destes acontecimentos. Mas tenho muita raiva –é um sentimento mais brando, mas é forte. E isso a memória não pode, e eu não quero, que apague.
E um dos acontecimentos que mais me marcaram, pelo menos do ponto de vista político e histórico, foi a ditadura militar que o Brasil viveu durante 21 anos (1964-1985). Muita gente hoje, principalmente os mais jovens, não tem memória do que foi este período no Brasil. Prisões, exílio, torturas, mortes – uma geração inteira de brasileiros, como a minha, viveu estes tristes momento do nosso país.
E por não gostar da ditadura militar eu também tenho sérias restrições a tudo o que esteve ligado - e de alguma forma ainda está – a este período vivido pelo país. Não tive militância política, nunca fui preso pelos militares, mas tenho muita consciência do que o Brasil viveu naquele período. E tenho, sobretudo, memória - como cidadão, no início, e como jornalista, depois, já atuando na imprensa.
Pois então é por isso que eu também questiono a história do DEM - este partido que, com o nome de Arena, foi o braço político da ditadura militar. O DEM tentou mudar sua imagem em vários momentos dos pós-ditadura. Mas não mudou sua ideologia. Depois da Arena, virou PDS, depois PFL e agora é DEM. É importante que se lembre a história do DEM, como a do PP, que também tem um pé fincado na ditadura.
A maioria dos partidos brasileiros, de uma forma ou de outra, combateu a ditadura. O PMDB, ex-MDB, foi resistente à tirania dos militares. O PSDB nasceu de uma dissidência do PMDB, que esteve na mesma trincheira. O PT sempre teve uma história ligada à contestação da ditadura, antes no movimento sindical, com Lula, depois como partido. O mesmo aconteceu com o PDT, PC do B, PPS e outros.
Mas o DEM tentou mudar de roupa, trocando constantemente de nomes, mas sua alma permaneceu a mesma. O DEM –ou o PFL, ou PDS ou Arena – jamais fez nenhuma revisão, ou autocrítica, do que foi seu tenebroso  papel na ditadura militar. Até a Alemanha fez autocrítica sobre seu período nazista. O DEM e seus seguidores jamais fizeram isso.
O DEM não consegue esquecer – ou, então, faz questão de manter – sua máscara autoritária. Vocês devem estar lembrados do vexame que o senador José Agripino Maia (DEM-RN), hoje presidente do partido, passou ao tentar inquirir a hoje presidenta Dilma Roussef, durante depoimento em 1998, no Senado. Dilma era ministra do governo Lula.
O Brasil inteiro sabe que Dilma foi presa e barbaramente torturada, quando tinha 19 anos, durante a ditadura -um tema que é extremamente delicado para ela. Pois José Agripino tentou questionar sua honestidade, ao dizer que ela “mentia” em seus interrogatórios nos porões da ditadura.  Todo o Senado ficou estarrecido, mas Dilma não perdeu a calma. Disse que tinha orgulho de sua biografia de militância política e que, se mentiu sob tortura, foi para salvar vidas de amigos.
O também ex-presidente do DEM, Jorge Bornhausen  (SC), num comentário visto como racista, prometeu, em 2006, acabar “com a raça" do PT. O DEM é assim. Vive trocando de nome, para mudar a imagem. Mas sua alma e dos seus seguidores continua igualzinha à de antes. Talvez seja este um dos motivos pelos quais o DEM está acabando.
Para mais informações sobre este debate entre Agripino e Dilma, bem como sobre a declaração de Bornhausen, ver links abaixo:

domingo, 23 de outubro de 2011

Entrevista com ator e dietor de teatro Zé Celso na Trip deste mês é para abrir cabeças ainda fechadas

Por Emanuel Neri

Vez por outra aparecem reportagens na imprensa que estimulam o pensamento e a reflexão sobre temas diversos. A entrevista que o ator e diretor José Celso Martinez Corrêa deu para a última edição da revista Trip faz parte deste tipo de leitura que é quase obrigatório para quem quer ver o mundo de uma forma mais ousada – livre e libertária.
Aliás, não é só a entrevista de Zé Celso, como é mais conhecido este que é um dos maiores nomes do teatro brasileiro (veja fotos de Zé Celso, em cena) que vale a pena ser lida. A edição inteira da revista está interessante. Trata da diversidade sexual, com reportagens sobre a questão da intolerância sexual, da homofobia, surfistas gays – enfim, uma edição inteira para abrir cabeças, fazer pensar e abandonar preconceitos.
Mas a entrevista –“Homem Sexual”, que é o título - com Zé Celso, feita pelo jornalista Otávio Dias, é sensacional. Como de costume, Zé Celso abre o bico e fala de tudo que dá na telha dele: família, religião, maconha, homossexualidade, diversidade sexual, homofobia, cultura, política. Vale à pena ler esta edição da Trip e a entrevista com Zé Celso.
É de arrepiar o trecho em que Zé Celso fala do assassinato, em 1987, de seu irmão, Luiz Antonio, também ator e diretor de teatro, num crime homofóbico. “Meu irmão foi assassinado com 107 facadas. Sete facadas matam um homem, para que outras cem?”, pergunta. “O que o cara quer matar ao apunhalar um cadáver sem parar? Uma coisa que não consegue matar nele mesmo”.
O trecho em que ele fala do ex-presidente Lula também é muito interessante. “Lula foi um presidente antropófago. Ele fez um governo cheio de rebolado, de Carmen Miranda. De pega prá cá, joga prá lá. Ele sambou no poder e foi comendo tudo o que podia. Fez um governo incompreensível do ponto de vista marxista”, diz Zé Celso.
“Só quando ele (Lula) abandonou a ideologia e foi para o pragmatismo, que é a essência da antropofagia – é o que é e, dentro do que é, o que eu posso fazer? – quando ele superou a máscara de operário, de líder sindical, quando se descobriu pernambucano, quando chegou até a mãe dele de volta, aí ele teve uma humanização progressiva. E descobriu a si mesmo”, afirma Zé Celso.
Ainda sobe Lula, na visão de Zé Celso: “Antes ele tinha muita influência da Igreja. O Lula fez um governo laico maravilhoso nesse sentido. Com nenhuma religião, com nenhuma ideologia, com nada. E teve um Ministério da Cultura luxuoso”. Para Ze Celso, o ex-ministro Gilberto Gil trouxe a "tropicália e a antropofagia" para o Ministério da Cultura.
Leia mais sobre a edição da Trip e a entrevista de Zé Celso no site da revista, link abaixo:
Leia também sobre o teatro de Zé Celso, já tratado aqui em noBalacobaco:

sábado, 22 de outubro de 2011

Veja as reações de Obama e Dilma às comemorações pela morte de Gaddafi. Isso faz muita diferença

Por Emanuel Neri

A morte do ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, na última quinta (20/11), mostra a forma diferente como líderes mundiais encaram as conseqüências da morte de alguém, mesmo que se trate de um tirano. Há suspeitas de que Gaddafi, depois de ter sido ferido e preso em combate, foi sumariamente executado, junto com um dos seus filhos.
A morte de Gaddafi foi recebida com euforia na Líbia e em outras partes do mundo. Mas a própria Organização das Nações Unidas (ONU) já está questionando a forma como ele foi morto. Vídeos mostram Gaddaffi inicialmente preso e ferido; na sequência, ele aparece morto. Sua morte fere normas do direito internacional e, em especial, dos direitos humanos.
Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, e Dilma Roussef, presidenta do Brasil, reagiram de forma diferente às comemorações pela morte do ditador. Obama celebrou a suposta execução. Seu discurso lembrou a oratória sanguinária de seu antecessor, George Bush. Falou de “punhos de aço” e de “libertação da tirania”.
Muito mais cautelosa, Dilma afirmou que “não se pode comemorar a morte de qualquer líder”. São duas visões distintas de ver o mundo. Gaddafi era um tirano, todo mundo sabe. O noBalacobaco (http://nobalacobaco.blogspot.com/2011/08/gaddafi-e-mais-um-ditador-que-e.html ) já havia tratado deste tema aqui.
Mas o princípio básico do direito é de que ele deveria ser preso para, em seguida, ser julgado e condenado por tribunais internacionais. Poderia até ter morrido em combate, o que as versões sobre sua morte parecem desmentir. Direitos humanos cabem para qualquer pessoa – até mesmo para os mais cruéis déspotas, como foi Gaddafi.
Está aí a diferença na avaliação de sua morte feita por Obama e Dilma. Obama foi eleito presidente dos Estados Unidos com uma carga enorme de esperanças dos americanos e de cidadãos em todo o mundo. Negro, fez sua campanha baseada em contestação a iniciativas truculentas dos conservadores (Partido Republicano) que o antecederam. Mas mudou muito de lá para cá.
Aos poucos, Obama vai assumindo um discurso conservador, muito distante daquele usado por ele na campanha –“yes, we can” (sim, nós podemos)- para se eleger, três  anos atrás. Obama incorporou o pensamento do chamado “Establishment”, a ordem ideológica, econômica e política que constitui a sociedade americana. Cedeu à conservadora elite social, que sempre o desprezou.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Atualize-se sobre o que há de mais novo no cinema internacional; a Mostra de São Paulo está começando

Por Emanuel Neri

Começou hoje (21/10), em São Paulo, o maior festival de cinema do Brasil. Trata-se da 35ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que apresentará nada menos que 250 filmes – todos eles inéditos no Brasil. O festival vai até o dia 3 de novembro, prometendo lotar as 22 salas de cinemas em que será exibido.
Este ano, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo vem carregada de emoções. É que seu fundador, o crítico de cinema Leon Cackoff, morreu há duas semanas, de câncer. São 35 anos desta mostra em que Cackoff sempre manteve uma busca incansável pelo que há de mais novo e curioso do cinema internacional e nacional.
“O Garoto da Bicicleta”, dos irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardene, foi o filme escolhido para abrir a mostra. Outro filme que desperta a curiosidade é “Era Uma Vez na Anatólia”, do turco Nuri Bilge Ceylan. Estes dois filmes dividiram o Grande Prêmio do Juri, do Festival de Cannes (França), este ano.
O Brasil também estará presente na mostra. “O Palhaço”, em que Selton Mello atua como ator e diretor, é um deles. Outro filme brasileiro bem aguardado é “Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios”, de Beto Brant, em que a atriz Camila Pitanga aparece nua. O documentário ”As Canções”, de Eduardo Coutinho, também é muito aguardado.
Para conhecer mais sobre a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, inclusive com a relação de todos os filmes que serão exibidos, acesse o link abaixo, da Folha de S. Paulo:



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

São Paulo vai abrir Copa de 2014, dia 12 de junho; final será no Rio, dia 13 de julho. Natal terá quatro jogos



Por Emanuel Neri

Saiu hoje (20/10), em Zurique (Suiça), o calendário da Copa do Mundo de Futebol, de 2014, no Brasil. Como já se esperava, a abertura da Copa, dia 12 de junho, será no Itaquerão, estádio do Corinthians, em São Paulo. O final será no Maracanã, Rio, dia 13 de julho. O Brasil só joga no rio se for à final da Copa.
Um dia após a abertura da Copa, a Arena das Dunas, de Natal, sediará o segundo jogo, dia 13 de junho. Natal (na ilustração, símbolo da Copa e praia de Ponta Negra e Morro do Careca, ao fundo) terá outros três jogos da primeira fase da competição -dias 16 e 19 de junho – e o jogo mais importante, dia 24 de junho, quando jogará o “cabeça de chave” do Grupo D.
Os “cabeças de chave” são seleções que já foram campeãs mundiais. Então a Arena das Dunas tem chance de sediar um jogo da Argentina, Alemanha, Itália, Espanha, Inglaterra ou França. O Brasil, outro campeão, além de São Paulo, joga em Fortaleza (dia 17/6) e Brasília (23/6).
Mas isso será na primeira fase da Copa. Se for classificado, o Brasil jogará em outras capitais. As semifinais serão em Belo Horizonte (8 de julho) e São Paulo (9 de julho). A disputa pelo terceiro lugar ocorrerá em Brasília, dia 12 de julho. O Rio terá o maior número de jogos, sete, incluindo a final.
São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador terão seis jogos. Porto Alegre e Recife sediarão cinco jogos. Já Curitiba, Manaus, Cuiabá e Natal terão quatro jogos cada. No total, 32 países participarão da Copa de 2014. Um dos jogos do Recife será realizado dia 23 de junho, véspera de São João.
O Brasil, como todos sabem, é o país que tem o maior número de títulos, com cinco campeonatos.
Veja mais detalhes sobre o calendário da Copa 2014 nos links abaixo:

"Nova onda de intolerância varre a Internet"; veja artigo de Ricardo Kotscho sobre abusos na web

Por Emanuel Neri

Reproduzo aqui neste espaço artigo publicado pelo jornalista Ricardo Kotscho, no blog “Balaio do Kotscho”. Com o título “Nova onda de intolerância varre a Internet”, o artigo tem tudo a ver com o que temos discutido aqui noBalacobaco sobre leitores que se escondem por trás do anonimato para fazer ataques e acusações a outras pessoas. 
Ricardo Kotscho tem história no jornalismo brasileiro. Trabalhou em todos os importantes veículos de comunicação do país. Também atuou como secretário de imprensa no primeiro mandado do presidente Lula. Como jornalista, Kotscho ganhou todos os importantes prêmios do jornalismo brasileiro. É respeitadíssimo no meio jornalístico.
O blog do Kotscho, publicado no Portal R7, da Record, é um dos indicados para leitura do noBalacobaco (o link de seu blog está à disposição dos nossos leitores).Veja abaixo a íntegra do seu artigo:
“Nem estamos em ano eleitoral e o nível de intolerância na blogosfera atinge níveis preocupantes. É inacreditável o que portais ligados aos mais importantes veículos do país publicam de comentários ofensivos, alguns verdadeiramente criminosos, na área reservada aos leitores, sem falar nos próprios blogueiros.
De um lado e de outro, em lugar de fatos e argumentos, o que vemos é o assassinato de reputações numa linguagem de sarjeta, uma verdadeira gincana para saber quem consegue ser mais agressivo e grosseiro em seu nicho de mercado, seja a favor ou contra o governo federal.
Neste verdadeiro "Fla-Flu" da intolerância, parece que todo mundo só quer enxergar um lado, o seu lado, a parte da realidade que lhe interessa, e não como ela de fato se apresenta a quem está disposto a apenas entender o que está acontecendo no país.
Noto que este clima de beligerância se espalhou a partir das discussões sobre o tamanho e os objetivos das marchas de protesto "contra tudo o que está aí" inauguradas no dia 7 de setembro, que reúnem jovens idealistas dispostos a combater a corrupção e velhos malacos cansados, sempre em busca de um atalho para chegar ou voltar ao poder, atacando o governo federal, com ou sem razão.
Como muitos dos mentores e entusiastas destas manifestações estão abrigados em espaços vistosos da velha mídia, qualquer crítica é recebida a pedradas como se quem não apoiasse ou participasse das marchas fosse corrupto, chapa-branca, vendido ou comprado com verbas federais.
Ou seja, tirando os 20 ou 30 mil ou sei lá quantos que se mobilizaram nas ruas com faixas e adereços, os outros 190 milhões de brasileiros não prestam. São omissos ou coniventes.
Do lado oposto, nas redes sociais e nos sites dos novos meios eletrônicos, qualquer denúncia sobre os "malfeitos" governamentais é tratada como crime de lesa-pátria, traição aos supremos interesses do país, coisa de gente que só pensa em fabricar escândalos para derrubar o governo.
Não tem meio termo. Tudo é ótimo ou péssimo, preto ou branco, bonito ou podre, dependendo do ponto de vista e da camisa de cada um, sem pensar para escrever com um pouco de racionalidade, bom senso, juízo, respeito à verdade factual. É tiro para todo lado, como se vivêssemos numa verdadeira guerra civil virtual.
Para chegar aonde? Contribui para isso a progressiva partidarização da grande imprensa, amplificando e mantendo nas manchetes os escândalos federais, e jogando para debaixo do tapete os escândalos estaduais, especialmente os de São Paulo.
Neste ambiente hostil, fica até difícil moderar os comentários de um blog jornalístico e absolutamente independente como este Balaio faz questão de ser desde que foi ao ar pela primeira vez.
Como vocês próprios são testemunhas, publico aqui opiniões de todas as tendências político-partidárias, muitas contendo críticas duras ao que escrevi. Não divido o mundo entre os que são a favor ou contra o que escrevo. Deleto apenas as ofensas gratuitas e histéricas de quem ainda não aprendeu a conviver numa democracia em que reina hoje a mais absoluta liberdade.
Nunca me preocupei em ganhar ou perder leitores e amigos com o que escrevo, mas apenas em ser leal e honesto com os leitores. Disso vocês podem ter certeza.
Vou sempre correr o risco de errar, inerente ao trabalho do jornalista que escreve quase todos os dias, já faz quase meio século. Não sou nem nunca quis ser dono da verdade. Para mim basta ser honesto e verdadeiro naquilo que a gente pensa, sente e escreve, sem querer ser melhor do que ninguém.
Os caros leitores têm alguma boa ideia sobre o que é possível fazer para evitar que esta onda de intolerância se alastre e possamos continuar o debate com um mínimo de civilidade e respeito? Pensem nisso".