Por Emanuel Neri
O que você tem que fazer se pedir um beijo a alguém e for recusado? No máximo, fazer cara feia e sair de fininho. Pois na noite de 30 de setembro último, em uma casa noturna de Natal (RN), um rapaz quebrou o braço de uma moça simplesmente por que ela recusou dar um beijo nele.
Rhanna Diógenes, de 19 anos, a moça que recusou dar o beijo, estudante de direito, foi internada e submetida a cirurgia. Agora, espera pela punição do agressor, já identificado pela polícia. Situações como esta remetem a uma outra questão, extremamente grave, que é a intolerância crescente que há entre as pessoas.
O Brasil está cheio de casos de intolerância – geralmente praticada por jovens. Em São Paulo, no início de outubro, um casal de rapazes homossexuais foi violentamente agredido por outros jovens, em uma rua da região da avenida Paulista, por um crime que tem se tornado muito comum na cidade – a homofobia.
Também em uma cidade de São Paulo, um pai foi espancado e teve uma orelha decepada porque estava abraçado ao filho e criminosos homofóbicos acharam que se tratava de um casal gay.
Há outros casos de intolerância - e de desrespeito pela dignidade humana - que têm espantado o Brasil. Recentemente, o humorista Rafinha Bastos, do CQC (TV Bandeirantes) disse que “comeria” (é sexualmente mesmo) a cantora Vanessa Camargo e até seu bebê. Vanessa está grávida de cinco meses.
O caso teve enorme repercussão negativa e Rafinha Bastos foi afastado do CQC. A família de Vanessa já moveu ação judicial pedindo uma indenização milionária pela violência verbal do humorista, que também está sendo processado por outros comentários desrespeitosos. Aqui mesmo, neste noBalacobaco, também tem havido casos de intolerâncias.
Alguns leitores têm se escondido covardemente por trás do anonimato para atacar pessoas, fazendo acusações de ordem moral e pessoal simplesmente por não gostarem delas. Como aconteceu com Rafinha Bastos, a sociedade responsável também saberá combater este tipo de intolerância.
Para se tornar um país civilizado, o Brasil tem que ficar de olhos bem abertos para combater e punir todos os casos de intolerância, abuso e desrespeito contra as pessoas.
Sobre a homossexualidade...
ResponderExcluir... Aceitar a homossexualidade é uma opção de cada um. Mas RESPEITAR é um DEVER de todos.
Cada um faz suas escolhas, independente de qualquer coisa. Por que é que todos devem viver, pensar e agir como a sociedade quer??? A sociedade é hipócrita! Vivemos de acordo com o que achamos que é certo. Cada um tem sua concepção.
(...) O heterossexismo está institucionalizado nas nossas leis, orgãos de comunicação social, religiões e línguas. Tentativas de impôr a heterossexualidade como superior ou como única forma de sexualidade são uma violação dos direitos humanos, tal como o racismo e o sexismo, e devem ser desafiadas com igual determinação.
Jane
Não me digam nem tampouco me interessa com quem uma pessoa se relaciona entre quatro paredes na sua intimidade. Para mim hetero,bi ou homo só poderia ser definido como ' humanosexualidade' Parece que te obrigam a assumir que você é isso ou aquilo. Que curiosidade ou mesmo tirania com que somos submetidos até na intimidade. Que tal falar que não pertencemos a nenhum partido ou simplesmente dizer: Meu amigo sou assexuado(a) Será que não pode? 'Êles' não vou gostar ou aceitar?
ResponderExcluirSou contra a violência, seja em qualquer situação, mas não aceito ter que engolir leis que privigegiem uns em detrimento dos outros: tipo cota para negros, ou Lei Anti homofobia.
ResponderExcluirTodos devem ser tratados com igualdade e dignidade. Só falta agora a Lei Antinordestino, antipobre, antigordo. Sei não... Que país ridículo! Que povo hipócrita!
Quando morei em São Paulo vi muita gente apanhar só porque era nordestino.
ResponderExcluircurioso se abordar um assunto desse ninguem precisa de leis hipogrita nem favor para se amar quem ela quiser opção sexual cada um tem sua
ResponderExcluir... é igual a c....
ResponderExcluirisso tudo é uma frescura arretada.
ResponderExcluirmentiroso!ninguém apanha em são paulo por ser do nordeste nem de lugar nenhum do brasil.
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