Por Emanuel Neri
Uma semana depois do início oficial da proibição do trânsito nas praias urbanas de São Miguel do Gostoso, a Prefeitura ainda não colocou uma única placa de sinalização informando sobre a proibição do tráfego.
Também não há ainda o policiamento, prometido pelo comando da Polícia Militar, para orientar os motoristas a saírem da orla e punir –com a apreensão do veículo - aqueles que insistirem em permanecer dirigindo nas praias.
A impressão que se tem é que se nadou, nadou, para morrer na praia. A população se mobilizou, apoiou com entusiasmo a medida, mas falta agora o papel fiscalizador da Prefeitura. O serviço, pelo jeito, foi feito pela metade.
Muita gente tem reclamado, neste blog, do descuido da Prefeitura na colocação de placas de sinalização e da inexistência da presença de pessoal para orientar os motoristas que chegam à cidade, sem saber que não podem trafegar nas praias.
Sem o apoio da Prefeitura, muitos motoristas continuam trafegando pelas praias. O noBalacobaco flagrou ontem o dono de uma guarderia e escola de kitsurfe dirigindo seu bugue pela orla, enquanto orientava, com um rádio, falando em inglês, um aprendiz de velejador que estava no mar.
Isso é grave. O pior é que este cidadão, que é estrangeiro –ele também é dono de uma pousada/albergue na cidade – tem obrigação de conhecer e respeitar as leis brasileiras, como o Código de Gerenciamento Costeiro, que proíbe o tráfego em praias urbanas. Este cidadão estrangeiro também tem obrigação de respeitar determinação municipal, de São Miguel do Gostoso, com o mesmo objetivo.
Ao ser abordado pelo noBalacobaco, este estrangeiro demonstrou arrogância, como se ele tivesse o direito de trafegar na praia. Quando um brasileiro viaja a qualquer país estrangeiro, é obrigado a respeitar as leis locais. Se não respeitar, corre o risco de ser rigorosamente punido.
Pois este estrangeiro tem negócios em São Miguel do Gostoso, ganha com a exploração da sua escola/guarderia de kitsurfe – bem como de sua pousada/albergue – e faz questão de desrespeitar as leis locais.
A população e as autoridades têm que cobrar dos nativos de São Miguel do Gostoso que teimam em trafegar na praia. No caso dos estrangeiros – que os moradores locais chamam de “gringos” – a exigência tem que ser ainda maior.
É importante que estes estrangeiros saibam que um empregado de uma empresa de energia eólica foi demitido esta semana simplesmente por trafegar com um veículo (da empresa) na praia, fato divulgado aqui neste blog.
Se estes estrangeiros continuarem a desrespeitar as leis brasileiras, o noBalacobaco vai começar a divulgar seus nomes, de preferência com fotos. Se eles insistirem com seus abusos, é o caso do Ministério Público tomar providências.
O pior que se fosse um nativo com certeza a policia já tinha ido à casa do cidadão e prendido o veiculo. E, o que os policias vem fazendo , como se trata de gringo ai eles simplesmente ficam cegos, surdos e na maioria das vezes se faz de doidos.
ResponderExcluirAss: Clésio
E desde quando a Prefeitura faz alguma coisa?
ResponderExcluirSem contas que ambos os estrangeiros, donos de guarderias e de albergues desrespeitam não só as regras de trânsito como de espaço de orla de kite e wind...
ResponderExcluirVou fazer minha lista negra dessas pessoas e não falar mais com elas. Desreipeitam as leis e colocam a vida de nossa população em risco. Para mim gente assim tem que ser colocada de lado e o povo virar a cara. E muito politico também vai para minha lista e da minha familia aqui que não é pequena não. Pouca Vergonha !!!
ResponderExcluirE ainda por cima falando no radio e dirigindo facilitando ainda mais a ocorrencia de acidente na praia,é uma tristeza como a Prefeitura ainda não se manifestou,vamos fazer uma corrente na praia expulsando esses irresponsáveis da praia.O negócio deles é na praia e agora ficará difícil para eles se movimentarem,vamos população !!!!!!Não deixemos eles tomarem conta da nossa praia!
ResponderExcluirJS
DECRETO Nº 5.300 DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004: Regulamenta a Lei no 7.661, de 16 de maio de 1988,do PMGC, no Art. 14. diz que cabe ao Poder Público Municipal, entre outras coisas:
ResponderExcluirI - elaborar, implementar, executar e acompanhar o PMGC, observadas as diretrizes do PNGC e do PEGC, bem como o seu detalhamento constante dos Planos de Intervenção da orla marítima, conforme previsto no art. 25 deste Decreto;
III - estruturar, implementar e executar os programas de monitoramento;
Mas é triste como essa prefeitura faz descaso com as coisas. Pelo visto já foi muita pressão pra que a população tivesse a lei municipal, agora tem que ficar apelando pra ver alguma coisa acontecer. Depois ainda reclamam porque o povo só reclama! Se fosse uma coisa causual mas é uma questão que vem sendo debatida a tanto tempo. E cobrada pela população! É um desrespeito!
Alex Matias
A gente não merece nem um bom dia na rua. É vergonha !
ResponderExcluirTem gente que tirou foto e colocou no Facebook de 3 carros andando na praia hoje sábado,a quem recorrer?Policia?Prefeitura......?????
ResponderExcluirJosicleia
xenophobia?
ResponderExcluirSo uma palavra: xenophobia .
ResponderExcluirComeça a ser uma caça ao homem, horrivel. Que tal os orgãos competentes fazerem alguma coisa???
ResponderExcluirVou dar mais uma ideia. Que tal os habitantes locais e nascidos em São Miguel darem o exemplo em vez de fazer pior que o "Gringo", afinal será que os residentes nascidos em São Miguel não deveriam dar o exemplo ???
Este blog e grande parte dos comentários nele são grandes maus exemplos de xenofobia. Uma vergonha.
ResponderExcluirSou o Paolo Migliorini, italiano, dono da escola Dr.Wind na Ponta do Sto.Cristo. Tenho que esclarecer: o instrutor que dirigiu na praia nao foi da minha guarderia, nao è estrangeiro mas 100% brasileiro, e trabalha numa escola 100% brasileira.
ResponderExcluirEu sempre apoiei a proibiçao do transito na orla.
Cuidado com os preconceitos. Os "gringos" nao sao todos iguais e nem os brasileiros!
Emanuel Neri responde: O Paulo Migliorini estah correto. O episodio envolvendo um instrutor de kite, que andava de bugue na praia orientando, por radio, um aluno que estava no mar, nao era de sua guarderia e escola de kit. O noBalacobaco havia confundido um instrutor de uma outra escola, o Remy, da Pousada Albergue da Jangada, com outro instrutor,brasileiro e nao estrangeiro, que trabalha numa guarderia/escola da Praia do Cardeiro. Mas isso jah foi esclarecido hoje. O Paulo tambem está certo ao dizer que os "gringos" nao sao todos iguais e nem os brasileiros. Alias, temos que acabar com esta historia de "gringo" para definir estrangeiros. Brasileiros e estrangeiros que vivem e trabalham aqui são todos iguais e contribuem com seu trabalho para o desenvolvimento de Sao Miguel do Gostoso. O noBalacobaco reconhece que o Paulo aderiu desde o início ao esforço da população para combater o transito nas praias desta cidade.
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