Por Emanuel Neri
Não faz muito tempo, o Rio Grande do Norte (à esquerda, bandeira do Estado) era um dos Estados que mais cresciam no Nordeste. Hoje esta história ficou para trás. Levantamento feito pela revista inglesa Economist, publicado pela Veja, revela que, dos 26 Estados brasileiros e mais o Distrito Federal, o RN é um dos menos preparados para receber investimento estrangeiro nos próximo anos.
Este fluxo de investimento no Brasil se acentuou recentemente devido ao crescimento econômico do Brasil e à proximidade de eventos esportivos, como Copa do Mundo de Futebol de 2014 e Olimpíada de 2016. Pois bem, o RN aparece na 23ª posição de todos os Estados brasileiros. No Nordeste, ganha apenas do Maranhão e do Piauí, que é o último colocado do ranking.
A situação do RN é complicada em todos as oito categorias avaliadas no ranking da Economist, incluindo ambiente político, econômico, política para investimentos estrangeiros, infraestrutura, recursos humanos, sustentabilidade, tributos e inovação. Na infraestrutura, por exemplo, é apontado o péssimo estado de conservação de rodovias, além dos portos e aeroportos do Estado.
No Nordeste, estão bem na foto Pernambuco, Ceará e Bahia, que aparecem entre os 15 melhores Estados do país. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal e Santa Catarina são os únicos Estados que apresentam bom ambiente de negócios e serviços para quem quer fazer investimentos no setor produtivo do país.
Antes, já haviam sido divulgados dados de que, nos últimos anos, tem caído de forma significativa investimentos oriundos de capital externo feitos no RN. O Nordeste está se desenvolvendo com índices que muitos economistas chamam de "crescimento chinês", com o PIB bem acima do verificado em todo o Brasil. Mas o RN infelizmente está perdendo esta corrida.
A pergunta que deve ser feita é por que o RN tem perdido tanto tempo e ficado para trás na corrida desenvolvimentista do país. A resposta está nas últimas administrações locais e na atual – governo de Rosalba Ciarlini, do DEM – que pouco tem feito para mudar o rumo econômico do Estado. Dúvidas? Lembrem-se do péssimo serviço do atual governo em estradas, segurança, educação e saúde.
O noBalacobaco já havia questionado, em artigos anteriores (veja links abaixo), o fracasso do modelos de gestões dos governos Wilma de Faria (PSB) e Rosalba Ciarlini (DEM). Um dos exemplos é a bela ponte Natal-Redinha, feita há vários anos, mas que até hoje não se fez a ligação com a BR-101, para beneficiar o litoral norte. Veja também abaixo link do jornal Tribuna do Norte sobre o ranking da Economist.
O estado não teve sorte com seus ultimos gestores, faltou seriedade e compromentimento. Acho que os nossos governantes pensam que estão como nos anos 70. Talvez tenhamos aprendido a lição e temos que ficar mais atentos com o que acontece em nossa economia. Mas é com a derrota ou uma crise que nos motivamos para crescer. O povo tem que participar mais e lembrar que não é só o voto que o faz cidadão e sim acompanhar tudo que fazem os politicos e quando estiverem estes errando que protestem e falem de suas indignações.
ResponderExcluirRealmente a população do RN não tem acertado na escolha de seus governantes. A prefeita de Natal também não ajuda.
ResponderExcluirOnde foi para os recursos destinados a infra estrutura deste Estado,nas mãos de ex prefeitas que respondem inquerido junto com filhos? Como podemos crescer se os politicos eleitos não amam sua cidade e não fazem questão de terem orgulho determos boas rodovias, aeroportos e portos bem estruturados, metrôs nas grandes cidades do estado e a cada dia aparecem em um escandalo maior e sem punição. A ponte natal redinha teve licidação superfaturada assim como tambem o aeroporto de São Gonçalo que a presidente veio a poucos dia fazre a inauguração do terreno que tem obra prevista para finalização após a copa.
ResponderExcluirPorque impeachment é tão dificil no Brasil? Colocar uma pessoa no governo e esperar 4 anos sendo o povo depenado sem poder fazer nada? É triste ver sua casa pegando fogo e não poder fazer nada.
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