domingo, 18 de dezembro de 2011

Chegou a vez de a população de Gostoso fiscalizar o trânsito na praia. Reclame e denuncie os infratores

Por Emanuel Neri
Que ninguém se iluda de que a proibição do trânsito na orla urbana de São Miguel do Gostoso vai acontecer assim de uma hora para outra, como se fosse num passe de mágica. Trafegar com seus jipões, motos e quadriciclos pela beira da praia é um hábito muito difícil de ser mudado. O papel fiscalizador da população será decisivo para acabar com esta "farra" maluca, exibicionista e perigosa.
Quem dirige estes veículos, na maioria das vezes em alta velocidade, está pouco se lixando de que os frequentadores da praia morram de medo de serem atropelados. Para estes motoristas irresponsáveis, o que eles querem é facilitar caminho e exibir seus carrões (na foto acima, bugue quase entrando no mar). Falta consciência nestas pessoas de que São Miguel do Gotoso está mudando.
A aprovação da proibição do trânsito na praia por si só não vai tirar estes veículos da orla da cidade. A população tem que ficar de olhos bem abertos para que esta decisão seja bem sucedida. Todos têm que ser um fiscal desta proibição, alertando os motoristas  infratores de que é proibido trafegar na praia.
Se os motoristas insistirem no erro, telefone para a polícia, informe placa e altura da praia onde o veículo está trafegando, pondo em risco a vida da população. Fique ligado: se você não vestir esta camisa, dificilmente esta lei vai pegar. Cada morador de São Miguel do Gostoso deve ser um fiscal desta proibição.
O noBalacobaco está à disposição dos moradores para que enviem mensagem, via “comentários (deixem seus nomes, para que a denúncia tenha mais credibilidade), informando dados do veículo e placa – de preferência pôr nome de quem estava dirigindo – para que leitores do blog saibam quem está desrespeitando esta decisão.
A proibição do trânsito na praia foi aprovada pela Câmara Municipal e Prefeitura, depois de intensa campanha da população via este noBalacobaco. A medida foi possível depois que a família Neri doou terreno – de 10 mts de largura por 500 mts de extensão – para que o desvio da orla urbana pudesse ser feito. A proibição oficial deve ocorrer nos primeiros dias de janeiro.
A Prefeitura e a polícia vão ajudar nesta fiscalização. Mas é importantíssimo o papel fiscalizador de cada um dos moradores. Fale com vizinhos, com familiares, com colegas de escola, com amigos de trabalho. Se todos estiverem conscientes de que devem fiscalizar, o trânsito será definitivamente banido da praia.
Faça parte desta campanha do noBalacobaco. Erga a bandeira da proibição do trânsito na praia de São Miguel do Gostoso. Fiscalize e denuncie quem está desrespeitando esta decisão.

6 comentários:

  1. A população tem que fiscalizar tudo. Até porque tudo é pago por ela. Pagamos imposto quando compramos remédios e até uma bala para uma criança. Nem quando acontece uma calamidade publica que a população se mobiliza para comprar agua e mantementos para os desabrigados o governo fatura muito com seus impostos. Vamos controlar e denunciar para fazer nosso dinheiro e nosso esforço valer a pena. Lembrando que até para se fazer uma lei o dinheiro do povo é gasto.

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  2. emanual por que vc tem sempre que falar que foi graças a familia neri que a lei foi cumprida?

    ate onde sei ñ foi só vcs que doaram o terreno ñ, outro terreno foi doado no inicio da cidade.

    então o mérito ñ é só de vcs ñ....

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  3. Emanuel Neri responde: o leitor que fez o comentário acima, além de não tr se identificado (preferiu fazer insinuações no anonimato), está também absolutamente desfinformado. A solução inicial para o acesso da praia, na estrada que liga São Miguel do Gostoso ao Reduto, compreendia um terreno (quatro metros) doado por um fazendeiro da região, chamado Adolfo, e outros quatro metros pela família Neri. Ocorre que esta solução acabou não sendo concretizada. Na solução atual,feita por meio de acordo com Câmara Municipal e Prefeitura, a família Neri doou um terreno integralmente de sua propriedade, que mede 10 metros de largura por 500 de comprimento. Esta é a informação correta, dada aqui em noBalacobaco. O leitor que fez o comentário acima deveria se informar melhor sobre as decisões que envolvem sua cidade, antes de sair publicando insinuações, incorretas e irresponsáveis, e feitas sob o manto do anonimato - ou seja, não teve sequer coragem de se identificar.

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  4. Bom dia, vamos participar destes encontros, pois o local adequado de discutirmos sobre a orla da nossa cidade, ok, parabens para todos que participam de uma maneira ou de outra, vamos nos identificar, pois as denuncias ficam mais visiveis, certo. Um abraço a todos.
    Rubens

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  5. Participei pela segunda vez na reuniao do comite, e a proposta foi a seguinte pelo representante da f. neri, que no dia dia 3 de janeiro eles entregariam um documento oficial para a prefeitura,mas colocaram si estao doado (na realidade nao e doacao e sim permuta) querem algo em troca, a verdade e essa os dois estao desinfomados ok, participem, a troca e o favorecimento de retirada de impostos como iptu e outros ou a diminuiçao da area de reserva, a verdade tem que ser dita, nao e, na verdade nao e doaçao e sim permuta que significva troca ok., e la estava presente alem da sociedade civil, os representates dos bugueiros, nidema spu e outros.

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  6. Emanuel Neri responde.
    Mas uma vez tenho que lamentar o anonimato do leitor que assinou o comentário acima. É difícil você tentar dialogar com uma pessoa que não se tem a menor idéia quem seja. É como conversar com as paredes. Mas vamos aos fatos. O terreno em questão foi, sim, doado pela família Neri para que seja aberto o acesso para viabilizar o desvio do trânsito na orla urbana de São Miguel do Gostoso. Embora o terreno tenha sido doado, um representante da família propôs que houvesse algum tipo de contrapartida da Prefeitura, com descontos ou isenção de parcelas do IPTU a serem pagos por outros terrenos daquela mesma propriedade. A proposta não foi aceita pelo prefeito, presente à reunião, mas decidiu-se que se discutiria algum outro tipo de contrapartida. O autor anônimo do comentário talvez não saiba, mas contrapartida é um instrumento absolutamente legal e normal neste tipo de doação. Ao contrário do que o anônimo falou, não se trata de permuta. O terreno doado tem 5 mil metros quadrados (10mts de largura por 500 mts de extensão) - então é normal que, neste tipo de negociação, seja proposto algum tipo de contrapartida do Poder Público. O melhor seria que o leitor se inteirasse melhor sobre estes assuntos e, quando voltasse a fazer insinuações equivocadas, o fizesse com conhecimento de causa e de forma mais adequada.Seria muito positivo também que este tipo de comentário fosse feito com a identificação do autor, para maior credibilidade de seus argumentos.

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