Por Emanuel Neri
A partir de primeiro de janeiro de 2012, o salário mínimo no Brasil passará para R$ 622,00, o que representa um aumento de 14,13% em relação aos R$ 545,00 atuais. O aumento, que já foi publicado em decreto da presidenta Dilma Rousseff, é um dos maiores já registrados no país, nos últimos anos.
O salário mínio cresce mais porque a economia do país vai bem. O reajuste do mínimo é calculado com base na inflação dos dois anos anteriores, acrescido do percentual de crescimento da economia no ano anterior. Em 2010, o crescimento do Brasil foi bastante expressivo, de 7,5% – daí o expressivo aumento do mínimo.
Este aumento de 14,13% é expressivo porque a inflação de 2010 foi de 5,91%. A inflação é o principal indicador que corrige salários que não tem como base o salário mínimo. Nos últimos anos, o governo federal tem adotado política de recuperação do salário mínimo.
Muita gente no Brasil ganha o salário mínimo. Este aumento também é aplicado para cálculos de aposentadorias, o que representa um grande peso nos gastos do INSS. Para se ter uma idéia, cada R$ 1,00 acrescido no salário mínimo representa uma elevação de gastos do governo federal de cerca de R$ 300 milhões.
Como a diferença entre o atual salário mínimo (R$ 545,00) e o futuro (R$ 622,00) é de R$ 77,00, os gastos extras do governo com este aumento serão de R$ 23 bilhões. Previsões de economistas acreditam que o novo valor do mínimo colocará em circulação na economia brasileira um valor em torno de R$ 47 bilhões.
Veja, abaixo, link do UOL sobre os efeitos na economia deste novo valor do mínimo.
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