Por Emanuel Neri
Com menos de um ano de governo, a presidenta Dilma Rousseff está surpreendendo não só o mundo político como o jornalismo internacional. Seu governo, com altíssima aprovação da população brasileira, também está chamando a atenção de jornais e revistas do exterior. Agora foi a influentíssima revista americana New Yorker, que publicou reportagem de capa com 14 páginas sobre a chefe de governo do Brasil.
A edição da New Yorker que chegou nesta segunda-feira (28/11) às bancas chama Dilma Rousseff de “A Ungida”. Assinada pelo jornalista Nicholas Lemann, a reportagem elogia a economia brasileira, a liberdade política do país e a queda da desigualdade social. O repórter veio ao Brasil para conversar com Dilma, Lula e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo a revista, o Brasil de Dilma vive uma situação que é comparada a um apostador que acertasse, num mesmo páreo, os três primeiros cavalos que chegassem por ordem de chegada em uma competição. “O Brasil tem alto crescimento econômico (diferentemente dos Estados Unidos e Europa), liberdade política (diferentemente da China) e desigualdade em baixa (diferentemente de quase todos os lugares)”, diz.
Ao comparar Dilma com Lula, a New Yorker afirma que, embora a presidenta tenha sido eleita graças à popularidade do ex-presidente, a quem chama de “quase um Deus” em algumas regiões do Brasil, como no Nordeste, há diferença entre os dois. Chama Dilma de “professoral” e faz um trocadilho com o perfil político dos dois.
Lula, segundo a revista, é uma espécie de “animal político”; Dilma só se interessa “pelas políticas” (refere-se às grandes políticas do governo).
Veja, no link abaixo, reportagem do portal UOL sobre a reportagem da New Yorker:
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