quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dilma critica "pessimistas", que são os do "contra", e anuncia a redução do preço de energia em até 32%



De Emanuel Neri
Não é só em São Miguel do Gostoso que tem o povo do “contra”. O Brasil também está cheio de pessoas que torcem pelo pior, ou seja, “quanto pior, melhor”. No episódio da redução do preço da energia elétrica, os do “contra” se manifestaram duramente contra esta medida.
E o alvo dos “contra” da redução do preço da energia foi sempre a presidenta Dilma Rousseff (foto), que anunciou ontem (23/1) a queda de 18% no preço da energia residencial. No caso da indústria, comércio, agricultura e serviços esta redução das tarifas elétricas pode chegar a até 32%. Esta é uma ótima notícia.
Mas os do “contra” torcem sempre pelo pior. Três Estados governados hoje pelo PSDB – São Paulo, Minas Gerais e Paraná – rejeitaram a adesão ao processo de redução do preço da energia. Suas empresas elétricas não aceitaram aderir ao projeto de Dilma.
Quem se prejudica com este processo? Em tese, poderia ser a população destes três Estados. Mas Dilma, em seu pronunciamento de TV na noite desta quarta-feira, disse que, apesar da recusa destes Estados, a população local não será prejudicada.
Em seu pronunciamento de TV, Dilma criticou os “pessimistas” e os que são do “contra”. Foi um recado direto à mídia e aos três governadores do PSDB.
“Nesse novo Brasil, aqueles que são do contra vão sempre ficando para trás”, afirmou Dilma. A presidenta também antecipou a data da redução do preço de energia – antes prevista para 5 de fevereiro. A redução passa a valer hoje (24/1).
Não é pouca coisa a redução do preço da energia. No caso das residências, se você paga R$ 100 por mês, por exemplo, passa, a partir de agora, a pagar R$ 82,00. No caso da indústria, comércio e serviços, por este mesmo cálculo cairia para R$ 68,00.
Esta redução do preço da energia para setores econômicos será fundamental para a reativação da economia do país. Pagando menos pela preço da energia, diminui o chamado “custo Brasil” e o setor empresarial poderá investir bem mais no país.  
Para que a redução do preço da energia fosse possível, Dilma promoveu uma extensa negociação com concessionárias de energia, antecipando a renovação dos contratos de concessão. Foi aí que os governadores tucanos se recusaram a negociar o acordo.
O PSDB está afastado do governo central do Brasil há 10 anos – que chegarão a 12 anos, no final da administração Dilma, em 2014. Como Dilma é franca favorita para mais quatro anos de mandato, o PT deve chegar a 16 anos à frente do Brasil.
Ao recusar o acordo para reduzir o preço da energia, os governadores do PSDB dão um tiro no pé. Com que cara o candidato a presidente do PSDB em 2014 – seja Aécio Neves, ex-governador mineiro, ou José Serra , de São Paulo – vão explicar isso?
Agindo desta forma, a impressão que se tem é que o PSDB não quer voltar a governar o Brasil. Além de recusarem ao acordo com Dilma, políticos tucanos também bombardearam a iniciativa da presidenta, dizendo que não seria concretizada.
Parte da mídia brasileira embarcou nesta maré do “contra”.  Manchetes de jornais e TVs dos últimos dias passaram a propagar um “apagão” no fornecimento de energia, que estaria para acontecer. Na TV, Dilma voltou a negar qualquer risco de “apagão”.
“Apagão” ocorreu em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, que é do PSDB. O Brasil inteiro ficou às escuras, com energia racionada. Com isso, a economia do país sofreu grande tombo. Era como se o país caminhasse para trás.
Em seu pronunciamento de TV, Dilma disse que as linhas de transmissão que estão sendo feitas no país ampliarão o fornecimento de energia, em curto prazo, em mais 7%. Outras hidrelétricas estão sendo feitas para garantir a demanda de energia.
Veja, abaixo, links para notícias sobre a redução do preço de energia, bem como relato sobre o “apagão” ocorrido no Brasil durante o governo Fernando Henrique.



Um comentário:

  1. Seria melhor que nada aumentace, mais é o contrário tudo aumenta e o Governo Federal não faz nada, agora se benefecia dando pequenas ajudas a classe mais pobre do nosso país, certo que Dilma está bem, mas a pobreza ainda é grande em nosso país, quando se diz que a classe pais pobre está acabando é só ilusão, tudo continua do mesmo jeito, quem anda principalmente nas pequenas cidades do nosso país ver uma garnde quantidade de gente vivendo ainda na miséria.

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