Por Emanuel Neri
Depois de quase seis meses enfrentando um dolorido
tratamento de câncer na laringe, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva está
retomando aquilo que ele mais sabe e gosta de fazer: política. Dezoito quilos
mais magro, Lula fará a diferença na próxima eleição municipal, em especial na
campanha de Fernando Haddad (PT), em São Paulo.
Lula foi o maior presidente que o Brasil já teve.
Seus oito anos de governo mudaram o país. Lula fez com que o país crecesse economicamente
e ao mesmo tempo distribuísse renda. Durante seus oito anos de governo, milhões
de brasileiros pobres melhoraram de vida, aumentaram seu poder aquisitivo e
hoje fazem parte da classe média.
Não foi por acaso que o presidente Lula (na foto, com dona Marisa) deixou o
governo com 80% de aprovação popular. Com tamanha popularidade, não foi difícil
eleger sua principal ministra, Dilma Rousseff, para sucedê-lo. Dilma jamais
tinha disputado um único voto. Atualmente Dilma faz um governo que também tem
altíssima popularidade.
No ano passado, Lula deu um grande susto nos
brasileiros ao anunciar que tinha um câncer na laringe. Fez questão que a
população soubesse de todas as informações sobre sua doença e enfrentou o
tratamento –à base de quimioterapia e radioterapia – com muita disposição.
Sofreu muito, se internou mais de uma vez, mas superou a doença.
Na última quarta-feira, depois de mais uma batelada de exames,
foi constatado que o tumor na laringe de Lula desapareceu. Isso significa que o
ex-presidente está curado, embora este tipo de doença só é comprovado que este
totalmente curada depois de cinco anos. Mas Lula está muito bem. Magro, mas com
muita disposição de voltar à política.
Um dia depois de saber que seu câncer não existe
mais, Lula deu entrevista uma emocionante entrevista para a Folha de S. Paulo (veja abaixo). Como
sempre, falou coisas engraçadíssimas. Disse que o tratamento de quimioterapia e
radioterapia foi uma verdadeira “bomba de Hiroshima”, que dizimou o Japão na
Segunda Guerra Mundial.
Falou da morte, de sua fé religiosa e disse que,
mais do que o medo da morte, o que mais temeu na doença foi perder a voz – um alto
risco neste tipo de câncer. O
ex-presidente ainda sente dores na garganta, por causa do pesado tratamento
radioterápico. Disse que só se sentirá totalmente
bem quando puder comer pão de casca dura sem sentir dores.
Veja, no link abaixo, a entrevista do
ex-presidente para a Folha.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1069313-sem-voz-estaria-morto-diz-lula-em-entrevista-exclusiva.shtml
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