Por
Emanuel Neri
Uma
ótima notícia para o Brasil. Em apenas 10 anos, a
mortalidade infantil no país caiu de 29,7 para 15,6 crianças de cada mil nascidas
vivas, uma redução de 47,6%. No Nordeste, região mais pobre do país, a queda
foi ainda maior: de 45 por cada mil crianças nascidas vivas para 18, o que representa
decréscimo de 58,6%.
A
pesquisa é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e
tem como base o Censo de 2010, com projeções dos anos seguintes. E o que vocês acham
que contribuiu para esta significativa queda da mortalidade infantil? Segundo o
IBGE, contribuíram programas sociais, como o Bolsa Família.
A
queda da mortalidade infantil ocorreu em todo o país.
Mesmo no Sudeste, região mais rica do país e que já trabalhava com índices
razoáveis, a redução foi significativa, caindo de 21 para 13 crianças de cada
mil nascidas vivas. A referência do IBGE são crianças com menos de um ano de
idade.
Além
de programas de transferência de renda, como o
Bolsa Família, segundo o IBGE, pesaram para esta redução da mortalidade
infantil políticas governamentais de medicina preventiva, curativa, saneamento básico,
programas de saúde materna-infantil, bem como a valorização do salário mínimo.
Acompanhada
desta pesquisa, o IBGE também divulgou outros dados extremamente positivos para o Brasil. O
percentual de crianças fora da escola também caiu em todo o país. Somente no
Nordeste, esta redução foi de 45,1% nos últimos anos. Aqui, mais uma vez, este
êxito é atribuído ao Bolsa Família.
O
Nordeste é a região do país em que há o maior número de
famílias (foto de beneficiados) no Bolsa Família. Uma das exigência deste programa é a
permanência, em escolas, de crianças cujas famílias são beneficiadas por este
programa social.
O
Bolsa Família – um dos maiores programas no mundo
de transferência de renda, criado no primeiro ano do governo Lula - acompanha
13,3 milhões de alunos entre 6 e 15 anos em todo o país. É um número
impressionante – mais de quatro vezes a população do Rio Grande do Norte, com cerca
de 3 milhões de habitantes.
Veja,
abaixo, informes da mídia – e repercussão no governo – dos bons dados
divulgados pelo IBGE.
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