quarta-feira, 13 de julho de 2016

Projeto Rondon vem pela primeira vez a São Miguel do Gostoso. Conheça e se integre a estas atividades



Por Emanuel Neri
Muitos sonhos de universitários brasileiros começaram a se tornar realidade a partir da participação destes estudantes no Projeto Rondon.
Criado em 1966, o Projeto Rondon teve sua primeira atividade em junho de 1967, com estudantes do então Estado da Guanabara – hoje Rio de Janeiro. Com 50 anos de estrada, o projeto serviu de laboratório para que milhares de universitários brasileiros conhecerem o Brasil e exercitarem suas futuras profissões (foto).
Pois agora o Projeto Rondon chega pela primeira vez a São Miguel do Gostoso. Desde o último domingo, 20 estudantes deste projeto chegaram ao município e ficarão por aqui até o dia 23. São estudantes de várias atividades, como a área da saúde, incluindo medicina, e outras áreas, como agronomia, biologia e veterinária.
E há muitas outras profissões entre os estudantes que estão em São Miguel do Gostoso. Em parceria do governo federal com a Prefeitura local, estes universitários estão participando de várias atividades na cidade e nos distritos que integram o município. Eles também se integrarão aos festejos de emancipação da cidade.
São estudantes de universidades de dois Estados brasileiros - Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Na última segunda-feira (11/7), parte destes estudantes fez uma apresentação sobre Utilização dos Recursos Naturais, com foco em energias renováveis e uso sustentável da água. A apresentação foi no Centro de Cultura da Cidade, onde muitas das atividades do Projeto Rondon estão sendo realizadas.
Um morador da cidade, conhecido pro “Galego”, que tem uma propriedade rural no distrito de Angico Velho, deu uma verdadeira aula sobre o uso sustentável da água e de defensivos agrícolas naturais. Galego contou como transformou uma terra árida em área produtiva com água abundante.
A partir de pequeno empréstimo no Banco do Nordeste, “Galego” furou poços artesianos que abastecem sua casa e toda a sua propriedade. O resultado é uma boa produção de abacaxi, feijão, milho, hortaliças e outros produtos agrícolas. Tudo que é plantado nas terras de “Galego” tem boa produção.
“Galego” não usa veneno em sua agricultura. Como defensivo agrícola,  Utiliza produtos derivados da espécie conhecida por “Nin da India”, muito comum na região. A experiência de “Galego” é referência para outros produtores de Angico Velho e de outras áreas agrícolas de São Miguel do Gostoso.  
Mas os estudantes do Projeto Rondon tem muitas outras atividades no município. Nesta terça-feira (12/7), eles fizeram uma horta na escola Ana Ribeiro. Também farão uma horta, sempre com alunos, na Escola Zuza Torres, bem como em outras escolas de distritos do muniucípio.
Na próxima sexta (15/7), estes universitários irão ao distrito de Antonio Conselheiro falar para a Associação dos Agricultores local sobre técnicas agrícolas.  Na próxima segunda, eles vão falar sobre empreendedorismo, às 19h, no Centro de Cultura. O turismo será um dos focos desta palestra.
Na quinta (14/7), estes estudantes farão atividade voltada exclusivamente para a cidade. Trata-se de uma oficina de fotos sobre São Miguel do Gostoso com o objetivo de resgatar a história da cidade. Local: Centro de Cultura, 19h. Mas também serão realizadas atividades na cidade para crianças e idosos.
O Projeto Rondon é assim.  Seu objetivo é somar esforços com lideranças comunitárias e com a população para contribuir com o desenvolvimento sustentável e a formação da cidadania. Quem quiser maiores informações sobre a programação do Rondon na cidade pode procurar a Prefeitura ou pelo celular 991887521.
Abaixo, links para que você conheça melhor a história e as atividades do Projeto Rondon. Você pode conhecer melhor a atividade dos rondondonistas que estão em São Miguel do Gostoso no Facebook de Susana Rieck, uma das coordenadoras do grupo.

5 comentários:

  1. Vamos acabar com o Projeto Rondon, não presta! Foi criado em plena ditadura militar no país, certamente há algum interesse golpista imperialista por trás!

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  2. TENHO CONHECIMENTO DO VALOR PEDAGÓGICO DO PROJETO RODON. QUANDO SERVÍ AO EXÉRCITO NA AMAZÔNIA NOS IDOS ANOS DE 1975, COM SEUS ALUNOS E MONITORES CUIDEI DE ÍNDIOS E NATIVOS EM SITUAÇÕES INÓSPITAS SALVANDO VIDAS E GANHANDO CONHECIMENTOS POSTOS EM PRÁTICAS DURANTE OS 15 ANOS DE CASERNA DOS QUAIS NADA TENHO QUE ME ENVERGONHAR COMO CIDADÃO. MUITO PELO CONTRÁRIO. É BOM LEMBRAR QUE NEM TODOS OS MILITARES DA ÉPOCA SÃO CULPADOS PELO QUE DE MAL FOI FEIT: O POR ALGUNS.ASSINA. OTONIEL DE SOUZA BARACHO

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  3. Hoje o Rondon nada mais e do que um cabide de emprego,onde se fi GE qui trabalha,só serve p ara onde linguiça. Não venha mais

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