Por Emanuel Neri
Muitos sonhos de universitários brasileiros começaram a se tornar
realidade a partir da participação destes estudantes no Projeto Rondon.
Criado em 1966, o Projeto Rondon teve sua primeira atividade em
junho de 1967, com estudantes do então Estado da Guanabara – hoje Rio de
Janeiro. Com 50 anos de estrada, o projeto serviu de laboratório para que milhares
de universitários brasileiros conhecerem o Brasil e exercitarem suas futuras
profissões (foto).
Pois agora o Projeto Rondon chega pela primeira vez a São
Miguel do Gostoso. Desde o último domingo, 20 estudantes deste projeto chegaram
ao município e ficarão por aqui até o dia 23. São estudantes de várias
atividades, como a área da saúde, incluindo medicina, e outras áreas, como agronomia,
biologia e veterinária.
E há muitas outras profissões
entre os estudantes que estão em São Miguel do Gostoso. Em parceria do governo
federal com a Prefeitura local, estes universitários estão participando de
várias atividades na cidade e nos distritos que integram o município. Eles também se
integrarão aos festejos de emancipação da cidade.
São estudantes de universidades de dois Estados brasileiros - Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Na última segunda-feira (11/7), parte destes estudantes fez uma apresentação sobre Utilização dos Recursos Naturais, com foco em energias renováveis e uso sustentável da água. A apresentação foi no Centro de Cultura da Cidade, onde muitas das atividades do Projeto Rondon estão sendo realizadas.
Na última segunda-feira (11/7), parte destes estudantes fez uma apresentação sobre Utilização dos Recursos Naturais, com foco em energias renováveis e uso sustentável da água. A apresentação foi no Centro de Cultura da Cidade, onde muitas das atividades do Projeto Rondon estão sendo realizadas.
Um morador da cidade, conhecido pro “Galego”, que tem uma
propriedade rural no distrito de Angico Velho, deu uma verdadeira aula sobre o
uso sustentável da água e de defensivos agrícolas naturais. Galego contou como
transformou uma terra árida em área produtiva com água abundante.
A partir de pequeno empréstimo
no Banco do Nordeste, “Galego” furou poços artesianos que abastecem sua casa e
toda a sua propriedade. O resultado é uma boa produção de abacaxi, feijão, milho,
hortaliças e outros produtos agrícolas. Tudo que é plantado nas terras de “Galego”
tem boa produção.
“Galego” não usa veneno em sua agricultura. Como defensivo
agrícola, Utiliza produtos derivados da
espécie conhecida por “Nin da India”, muito comum na região. A experiência de “Galego”
é referência para outros produtores de Angico Velho e de outras áreas agrícolas
de São Miguel do Gostoso.
Mas os estudantes do Projeto
Rondon tem muitas outras atividades no município. Nesta terça-feira (12/7),
eles fizeram uma horta na escola Ana Ribeiro. Também farão uma horta, sempre
com alunos, na Escola Zuza Torres, bem como em outras escolas de distritos do
muniucípio.
Na próxima sexta (15/7),
estes universitários irão ao distrito de Antonio Conselheiro falar para a
Associação dos Agricultores local sobre técnicas agrícolas. Na próxima segunda, eles vão falar sobre
empreendedorismo, às 19h, no Centro de Cultura. O turismo será um dos focos
desta palestra.
Na quinta (14/7), estes
estudantes farão atividade voltada exclusivamente para a cidade. Trata-se de
uma oficina de fotos sobre São Miguel do Gostoso com o objetivo de resgatar a
história da cidade. Local: Centro de Cultura, 19h. Mas também serão realizadas atividades
na cidade para crianças e idosos.
O Projeto Rondon é assim. Seu objetivo é somar esforços com lideranças
comunitárias e com a população para contribuir com o desenvolvimento
sustentável e a formação da cidadania. Quem quiser maiores informações sobre a
programação do Rondon na cidade pode procurar a Prefeitura ou pelo celular 991887521.
Abaixo, links para que você conheça melhor a história e
as atividades do Projeto Rondon. Você pode conhecer melhor a atividade dos rondondonistas que estão em São Miguel do Gostoso no Facebook de Susana Rieck, uma das coordenadoras do grupo.
Vamos acabar com o Projeto Rondon, não presta! Foi criado em plena ditadura militar no país, certamente há algum interesse golpista imperialista por trás!
ResponderExcluirTENHO CONHECIMENTO DO VALOR PEDAGÓGICO DO PROJETO RODON. QUANDO SERVÍ AO EXÉRCITO NA AMAZÔNIA NOS IDOS ANOS DE 1975, COM SEUS ALUNOS E MONITORES CUIDEI DE ÍNDIOS E NATIVOS EM SITUAÇÕES INÓSPITAS SALVANDO VIDAS E GANHANDO CONHECIMENTOS POSTOS EM PRÁTICAS DURANTE OS 15 ANOS DE CASERNA DOS QUAIS NADA TENHO QUE ME ENVERGONHAR COMO CIDADÃO. MUITO PELO CONTRÁRIO. É BOM LEMBRAR QUE NEM TODOS OS MILITARES DA ÉPOCA SÃO CULPADOS PELO QUE DE MAL FOI FEIT: O POR ALGUNS.ASSINA. OTONIEL DE SOUZA BARACHO
ResponderExcluirHoje o Rondon nada mais e do que um cabide de emprego,onde se fi GE qui trabalha,só serve p ara onde linguiça. Não venha mais
ResponderExcluirTava pensando a mesma coisa.
ExcluirE faixadas.
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