segunda-feira, 14 de maio de 2012

Dilma anuncia programa para reduzir miséria entre crianças. E abre guerra contra juros altos dos bancos


Por Emanuel Neri
E a presidenta Dilma Rousseff (PT) ocupou rede de rádio e TV neste domingo à noite (13/5), dia Das Mães, para falar do “Brasil Curioso”, programa que reforça ações de combate à pobreza, em especial famílias com crianças de até seis anos de idade. O “Brasil Carinhoso” faz parte do “Brasil Sem Miséria”, plano já lançado pela presidenta para combater a pobreza.
O “Brasil Carinhoso” é uma espécie de ampliação do Bolsa Família, programa social que atende a mais de 11 milhões de família no país. Seu foco é a população infantil do Norte e Nordeste do Brasil, onde estão concentradas 78% das crianças vivendo em pobreza absoluta – 60% destas crianças estão no Nordeste.
O programa anunciado por Dilma (foto) vai garantir uma renda de no mínimo R$ 70,00 mensais para cada membro de família extremamente pobre e que tenha pelo menos um filho de até seis anos. O “Brasil Carinhoso” também vai ampliar o atendimento de saúde de crianças e construirá mais de 6 mil creches no país.
Além do combate à miséria, a presidenta Dilma vem liderando campanha para que os bancos privados do país reduzam seus juros. No último dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador, Dilma fez pesadas críticas aos juros, que ela chamou de “escorchantes”, cobrados do povo brasileiro pelos bancos privados.
Inicialmente, a presidenta orientou que os bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – reduzissem seus juros ao consumidor, para forçar os bancos privados a fazerem os mesmos. Os bancos privados brasileiros, que têm os maiores lucros financeiros em todo o mundo, resistiram à orientação de Dilma.
Foi o suficiente para a presidenta fosse a TV (veja no link abaixo) cobrar duramente dos bancos a redução dos juros. O Banco Central tem reduzido mês a mês a chamada taxa Selic, que é base para todos os empréstimos feitos no Brasil. Então não tem sentido os bancos continuarem cobrando juros nas alturas.
Juro alto atinge principalmente quem quer fazer empréstimo para financiamento de casa ou expansão de negócios, bem como para quem tem dívida com cartão de crédito. Neste caso, os bancos privados tomam emprestado dinheiro com juros reduzidos – via taxa Selic – e concedem empréstimos por juros altíssimos.
Em meio a esta guerra conta os bancos, Dilma anunciou mudanças na Caderneta de Poupança. A medida foi necessária para evitar que, com os juros mais baixos devido à queda da Selic, os investimentos em fundos fixos (como CDB) migrassem para a Poupança, que tem vantagem por não descontar Imposto de Renda.
Nenhum presidente anterior tinha tido a coragem de mexer na Caderneta de Poupança. Dilma enfrentou esta questão com valentia. Se não fizesse estas mudanças, sua política de redução de juros da Selic não funcionaria. Todas as análises são de que não há perdas para o investidor em Caderneta de Poupança.
Veja, abaixo, reportagens e vídeos dos pronunciamentos de Dilma no Dia das Mães, quando anunciou o “Brasil Carinhoso”, e o do Dia 1º de Maio, quando pressionou os bancos a reduzirem os juros

2 comentários:

  1. essa presidente é danada de boa...

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  2. Estou até o momento contente com o desempenho que o nosso país vem tendo, é claro que para haver uma transformação muitas águas devem rolar até porque transformar não é fácil como muita gente diz. mas no momento o importante é reconhecer que as mudanças que estamos tendo é significativa para o nosso país, e mais os beneficiados com os benefícios dessas mudanças são cada vez mais as classe que realmente precisam. Sou otimista acho que o governo da presidente Dilma ainda vai trazer muitos pontos positivos!!

    cibele

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