Por Emanuel
Neri
O cenário do
Nordeste e de outras regiões do país começa a mudar.
Em São
Miguel do Gostoso, por exemplo, já se pode ver, de vários pontos da
cidade e ao longo da praia, enormes torres de produção de energia eólica. Este
cenário pode até afetar o belíssimo visual da cidade, mas não há dúvidas de que
se trata de uma fonte de energia importante e, principalmente, limpa – e que o país precisa dela para
continuar crescendo.
Embora a
chamada grande imprensa não dê muita importância para a
energia eólica – preferindo falar de risco de abastecimento energético no país
-, o Brasil vive uma verdadeira revolução silenciosa com a produção deste tipo
de energia.
O Brasil
ultrapassou,em abril, seis gigawates de
produção de energia eólica, o suficiente para abastecer uma população de mais
de 12 milhões de pessoas – algo como uma cidade de São Paulo inteira. E até
2018 vai superar 17 gigawats, o que fará do Brasil um dos maiores produtores de
energia eólica do mundo.
Neste novo
cenário brasileiro, destaque total para o Rio Grande do
Norte que, sozinho, produz mais de dois gigawats, ou seja, um terço de toda a
produção brasileira. E no RN o destaque especial vai para municípios da região
do Mato Grande, em especial os do litoral, como São Miguel do Gostoso.
Além de ser
uma energia limpa, que não provoca maiores danos na natureza – como é o
caso da energia hidrelétrica -, a Brasil tem capacidade para, a longo prazo, atender
três vezes a demanda energética do país. Em 2018, o Brasil vai produzir mais
energia eólica do que a hidrelétrica de Itaipu, a maior do país.
Os números
sobre energia eólica no Brasil
impressionam. O país tem atualmente 266 usinas eólicas em funcionamento, outras
114 em construção e mais 330 que estão para ser iniciadas. Até 2018, o país
terá 710 usinas em funcionamento. O Brasil já está entre os 10 maiores
produtores eólicos do mundo.
Por sua
localização privilegiada, na esquina do continente
sul-americano, o Rio Grande do Norte tem enorme potencial de crescimento neste
tipo de energia. Além dos dois gigas que já produz – suficientes para abastecer
com sobra todo o Estado -, o RN está instalando mais 734,80 megawates, em produção ainda em 2015. Mais: em menos de um ano o Estado dobrou a produção de energia eólica.
O Rio Grande
do Norte vai dobrar sua capacidade até 2018, com a produção
de 4,7 gigawats. No Estado, São Miguel do Gostoso (foto acima) e municípios próximos, também
por sua localização geográfica e favorabilidade dos ventos, são apontados como
de grande potencial eólico.
Só no
entorno de São Miguel do Gostoso quatro usinas estão em
fase final de construção - Santo Cristo, São João, Carnaúbas e Reduto. Novos
parques eólicos serão instalados em outras áreas do município. Outros parques já funcionam no município. A energia eólica
gera razoável quantidade de emprego e renda.
Outra grande vantagem do
potencial de energia eólica do Brasil, em especial no Nordeste, é que vai
atrair fábricas para produção de equipamentos como turbinas, hélices e torres.
Tudo isso vai gerar mais emprego e renda. Depois do Rio Grande do Norte, Ceará,
Rio Grande do Sul e Bahia são os maiores produtores eólicos do país. O Piauí também tem crescido sua produção.
Além de ser considerada
energia limpa, a produção eólica também tem outra vantagem em relação à energia
hidrelétrica. Pode faltar chuva que encha os reservatórios de usinas
hidrelétricas, mas os ventos que rodam os cata-ventos de parques eólicos são
muito mais regulares e constantes, em especial no Nordeste.
É isso. Apesar do
silêncio da grande imprensa, que prefere apostar na crise energética, a energia
eólica já é uma realidade no Brasil. Segundo especialistas, ela afasta qualquer
possibilidade de desabastecimento de energia no país, mesmo que não chova nas regiões
onde estão instaladas as grandes hidrelétricas do país.
Abaixo,
links para você acompanhar outros dados sobre a produção
de energia eólica do Brasil, especialmente no Rio Grande do Norte. Veja os
mapas de produção e previsão de aumento deste tipo de energia par aos próximos
anos.
Pois é, tipo de energia que não causa danos ao meio ambiente, mas assim mesmo aqui no Município de São Miguel do Gostoso os senhores vereadores lagartixas e o ex-Prefeito aprovaram uma lei que só podem construir esses parques eólicos muito distante da área litorânea, e assim fica um monte de terras que não servem para nada em nosso Município, que poderia muito bem beneficiar várias pessoas e consequentemente o poder Público Municipal arrecadar mais impostos, já que praticamente sobrevive só das arrecadações de distribuição Federal.
ResponderExcluirAgora se eles tivessem terrenos na área citada pelo anônimo acima, pergunta-se será que eles teriam aprovados essa Lei?, nunca só veem o lado deles e não o do povo.
ResponderExcluirEmanuel só ficou a favor das torres proxima a centro porque a familia neri está lucrando muito dinheiro com isso
ResponderExcluirEngraçado mesmo essas torres só em algumas terras, menos em nos que precisam mais.
ResponderExcluirDesenvolvimento chegando mas muitas vezes pessoas que se dizem representantes do povo os afasta, como aconteceu aqui em nosso Município, criaram uma Lei fora da realidade.
ResponderExcluirAlguém sabe quanto é que a prefeitura está arrecadando com os impostos pagos por essas empresas e para onde está indo o dinheiro?
ResponderExcluirHomem acho mesmo que ninguém sabe, seria importante que alguém fosse lá e procurasse saber o quanto se arrecada, e essa pessoa seria você, já que parece que não tem o que fazer kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
ResponderExcluirnem a pau, Juvenal...
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