Por Emanuel
Neri
Crise, cadê
a crise?
Se você
abrir um jornal ou ouvir o noticiário de TV e rádio, vai
achar que o Brasil está chegando ao fundo do poço – ou que o fim do mundo vai
acontecer no país em breve. Os dados divulgados pela mídia são os mais
alarmantes possíveis. Nada está dando certo. É como se a recessão batesse à porta do
país.
Mas muitos
dos dados que vêm sendo divulgados por institutos de
pesquisas não pintam um quadro tão negativo. É claro que o Brasil tem crescido
menos do que o esperado. Abalado pela crise internacional, o PIB do Brasil está
bem abaixo do que se esperava – este ano a previsão é de crescimento em torno
de 1%.
Ocorre que
nem sempre o desenvolvimento de um país é medido pelo crescimento do PIB.
Hoje há economistas que defendem que o bem estar social da população é tão
importante quanto o crescimento do PIB, indicador que mede a riqueza de um
país. E é neste quesito que o emprego tem um peso significativo.
Embora o Brasil esteja
criando menos empregos do que antes – em julho, por exemplo, o saldo positivo
de empregos novos (admissões menos demissões) é de apenas 11.796 vagas -, o
Brasil continua tendo uma taxa de desemprego estável. Segundo o IBGE, o país
vive uma situação de pleno emprego.
Dados
divulgados nesta quinta-feira (21/8) pelo IBGE indicam que o
desemprego tem índices muito baixos em quatro regiões metropolitanas pesquisadas
em julho – São Paulo (4,9%), Recife (6,6%), Rio de Janeiro (3,6%) e Belo
Horizonte (4,1%). Por causa de uma greve no IBGE, não há dados sobre Porto
Alegre e Salvador.
Outro dado importante
levantado pelo IBGE é que, apesar do alarmismo da mídia em relação à economia
do país, o rendimento médio do salário do trabalhador brasileiro aumentou 3,18%
em 2013 em relação a 2012. Em 2013, o rendimento médio do brasileiro foi de R$
2.265,61 – em 2012 era R$ 2.195,78.
Ainda em
2013, segundo o IBGE, foram criados 1,49 milhão de empregos formais no Brasil,
contra 1,14 milhão em 2012. Em todo o país, o vínculo empregatício atingiu
48,94 milhões de empregos em 2013 – em 2012, eram 47,45 milhões de empregados
formais – ou seja, aqueles que têm empregos com carteira assinada.
Talvez seja
por este motivo que o brasileiro continua sendo o povo mais
otimista do mundo. Pesquisa realizada este ano em todo mundo mostra que o
brasileiro está otimista com seu futuro – numa escala de zero a dez, o
brasileiro dá nota 8,8. O Brasil lidera o ranking do otimismo pelo oitavo ano
consecutivo.
Em termos
locais, este otimismo também tem se manifestado. Embora a
presidenta Dilma Rousseff não tenha alcançado mais os índices de aprovação
ao seu governo de antes das manifestações de junho do ano passado, a aprovação
à sua administração tem crescido nas últimas pesquisadas feitas no país.
Na última
segunda-feira (18/8), o Datafolha divulgou pesquisa em que
constata que a aprovação do governo Dilma subiu seis pontos, passando de 32%
para 38%. Se estes índices forem somados aos que avaliam o governo como regular
(38%), a administração de Dilma tem 76% de ótimo, bom e regular.
Trata-se de
um dado mais do que satisfatório para a atual
administração – e para qualquer governo, em qualquer parte do mundo.
Por todos
estes motivos expostos acima, é bom pôr um pé atrás
quando você ouvir ou ler avaliações alarmistas – e extremamente negativas –
sobre a economia brasileira. O grau de satisfação da população talvez não
esteja sendo medido pelo crescimento do PIB, mas sim pelo bem estar social e
econômico que ela sente.
E, neste
particular, pesa muito o pleno emprego e o aumento da carga
salarial no bolso do brasileiro.
Crise, cadê a crise?
Veja,
abaixo, links sobre pesquisas divulgadas sobre o pleno
emprego no país e outras avaliações sobre o otimismo do brasileiro.
O que me adianta renda se não temos escolas, não temos hospitais. Essas obras faraônicas que o governo tanto fala não mudou a vida de minha família e nem vai mudar. A droga em 5 anos se tornou alarmante e está destruindo nossos lares, os hospitais um caos e temos que rezar para ninguém da família ficar doente para não morrer com indignidade, as escolas estão um caos também e vemos o futuros dos nossos filhos comprometido e a segurança está em niveis tão alarmantes que somos reféns dos marginais a qualquer hora do dia. Achei lindo a propaganda do governo mas tudo que nós pobres precisamos para ontem nada. Com certeza o governo não virá a Gostoso fazer filmagem de suas obras. É uma pena , todos nós acreditamos em uma coisa que não aconteceu. Muito triste mesmo. O meu mundo e do meus filhos é Gostoso e por aqui a coisa vai muito mal mesmo. Não estamos pessimistas e sim desiludidos.
ResponderExcluirE o nosso salário mínimo é uma vergonha, já basta a qualidade da Saúde Pública, Segurança e Educação, falar em miséria acho que no Brasil acabou, só existe mesmo lá nos Estados Unidos k k k k k k k k k k k k k k k k k k k.
ResponderExcluirPrezado, ninguém se ilude com esses artigos com essa conversinha fiada. Não adianta querer distorcer a realidade, até os mais ignorantes já cansaram desse populismo ridículo
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