quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Apesar das noticias alarmistas, indicadores no país de empregos e renda aumentam otimismo da população



Por Emanuel Neri
Crise, cadê a crise?
Se você abrir um jornal ou ouvir o noticiário de TV e rádio, vai achar que o Brasil está chegando ao fundo do poço – ou que o fim do mundo vai acontecer no país em breve. Os dados divulgados pela mídia são os mais alarmantes possíveis. Nada está dando certo. É como se a recessão batesse à porta do país.
Mas muitos dos dados que vêm sendo divulgados por institutos de pesquisas não pintam um quadro tão negativo. É claro que o Brasil tem crescido menos do que o esperado. Abalado pela crise internacional, o PIB do Brasil está bem abaixo do que se esperava – este ano a previsão é de crescimento em torno de 1%.
Ocorre que nem sempre o desenvolvimento de um país é medido pelo crescimento do PIB. Hoje há economistas que defendem que o bem estar social da população é tão importante quanto o crescimento do PIB, indicador que mede a riqueza de um país. E é neste quesito que o emprego tem um peso significativo.
Embora o Brasil esteja criando menos empregos do que antes – em julho, por exemplo, o saldo positivo de empregos novos (admissões menos demissões) é de apenas 11.796 vagas -, o Brasil continua tendo uma taxa de desemprego estável. Segundo o IBGE, o país vive uma situação de pleno emprego.
Dados divulgados nesta quinta-feira (21/8) pelo IBGE indicam que o desemprego tem índices muito baixos em quatro regiões metropolitanas pesquisadas em julho – São Paulo (4,9%), Recife (6,6%), Rio de Janeiro (3,6%) e Belo Horizonte (4,1%). Por causa de uma greve no IBGE, não há dados sobre Porto Alegre e Salvador.
Outro dado importante levantado pelo IBGE é que, apesar do alarmismo da mídia em relação à economia do país, o rendimento médio do salário do trabalhador brasileiro aumentou 3,18% em 2013 em relação a 2012. Em 2013, o rendimento médio do brasileiro foi de R$ 2.265,61 – em 2012 era R$ 2.195,78.
Ainda em 2013, segundo o IBGE, foram criados 1,49 milhão de empregos formais no Brasil, contra 1,14 milhão em 2012. Em todo o país, o vínculo empregatício atingiu 48,94 milhões de empregos em 2013 – em 2012, eram 47,45 milhões de empregados formais – ou seja, aqueles que têm empregos com carteira assinada.
Talvez seja por este motivo que o brasileiro continua sendo o povo mais otimista do mundo. Pesquisa realizada este ano em todo mundo mostra que o brasileiro está otimista com seu futuro – numa escala de zero a dez, o brasileiro dá nota 8,8. O Brasil lidera o ranking do otimismo pelo oitavo ano consecutivo.
Em termos locais, este otimismo também tem se manifestado. Embora a presidenta Dilma Rousseff não tenha alcançado mais os índices de aprovação ao seu governo de antes das manifestações de junho do ano passado, a aprovação à sua administração tem crescido nas últimas pesquisadas feitas no país.
Na última segunda-feira (18/8), o Datafolha divulgou pesquisa em que constata que a aprovação do governo Dilma subiu seis pontos, passando de 32% para 38%. Se estes índices forem somados aos que avaliam o governo como regular (38%), a administração de Dilma tem 76% de ótimo, bom e regular.
Trata-se de um dado mais do que satisfatório para a atual administração – e para qualquer governo, em qualquer parte do mundo.
Por todos estes motivos expostos acima, é bom pôr um pé atrás quando você ouvir ou ler avaliações alarmistas – e extremamente negativas – sobre a economia brasileira. O grau de satisfação da população talvez não esteja sendo medido pelo crescimento do PIB, mas sim pelo bem estar social e econômico que ela sente.
E, neste particular, pesa muito o pleno emprego e o aumento da carga salarial no bolso do brasileiro.
Crise, cadê a crise?
Veja, abaixo, links sobre pesquisas divulgadas sobre o pleno emprego no país e outras avaliações sobre o otimismo do brasileiro.

3 comentários:

  1. O que me adianta renda se não temos escolas, não temos hospitais. Essas obras faraônicas que o governo tanto fala não mudou a vida de minha família e nem vai mudar. A droga em 5 anos se tornou alarmante e está destruindo nossos lares, os hospitais um caos e temos que rezar para ninguém da família ficar doente para não morrer com indignidade, as escolas estão um caos também e vemos o futuros dos nossos filhos comprometido e a segurança está em niveis tão alarmantes que somos reféns dos marginais a qualquer hora do dia. Achei lindo a propaganda do governo mas tudo que nós pobres precisamos para ontem nada. Com certeza o governo não virá a Gostoso fazer filmagem de suas obras. É uma pena , todos nós acreditamos em uma coisa que não aconteceu. Muito triste mesmo. O meu mundo e do meus filhos é Gostoso e por aqui a coisa vai muito mal mesmo. Não estamos pessimistas e sim desiludidos.

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  2. E o nosso salário mínimo é uma vergonha, já basta a qualidade da Saúde Pública, Segurança e Educação, falar em miséria acho que no Brasil acabou, só existe mesmo lá nos Estados Unidos k k k k k k k k k k k k k k k k k k k.

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  3. Prezado, ninguém se ilude com esses artigos com essa conversinha fiada. Não adianta querer distorcer a realidade, até os mais ignorantes já cansaram desse populismo ridículo

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