Por Emanuel
Neri
Quando um
livro é lançado publicamente, ele fica exposto a críticas de jornalistas e analistas literários.
É sempre assim. No caso do Cabeças do
Vento, de autoria do autor deste blog (foto do lançamento na Livraria Saraiva), vários artigos têm sido escritos sobre
o livro. A mais recente delas é a do jornalista e escritor potiguar Nelson Patriota.
Nelson
Patriota, cuja família é originária de Touros, escreve aos
domingos no jornal Tribuna de Norte,
de Natal. Em sua análise sobre o Cabeças
do Vento, ele afirma que a saga da família Teixeira Neri, que puxa a
narrativa do livro, está diretamente associada à história de São Miguel do
Gostoso.
“Quando a
história de uma família se identifica com a história de uma
cidade a ponto de não poder se distinguir uma da outra, então é inevitável que
a história de uma seja também a da outra”, afirma Patriota, que é autor de
vários livros. Segundo o escritor, está “é a síntese” do livro Cabeças do Vento.
É seguindo
este espírito, de acordo com Patriota, que o livro “reserva ao menos dois
capítulos para ‘legendar’ as origens” da família Teixeira Neri. “De um lado, a
linhagem dos Neri, que recua a ancestrais italianos”. Já os Teixeira, lembra o
jornalista, suas origens se situam nos chamados cristãos novos.
Cristãos
novos era como se identificavam pessoas de origem
judaica que foram obrigadas a se converter ao cristianismo e adotar nomes
ligados à natureza – como Silveira, Pereira, Teixeira, Oliveira etc – para escapar
da perseguição da Inquisição comandada pela Igreja Católica em Portugal e na Espanha.
Nelson
Patriota cita detalhes do livro, como as memórias escritas
pela matriarca da família, Isabel, a partir da morte do marido, Nilo, há oito
anos. “As lembranças ajudam a matizar a
história do casal Nilo-Isabel, ao mesmo tempo em que acompanham passo a passo a
evolução do município”.
“Vale
salientar que Nilo e Isabel, protestante aquele, católica esta,
formam um casal singular, conforme transparece na história narrada por Emanuel
e corroborada por seus outros (14) irmãos”, afirma Patriota. Ele cita a origem
militar de Nilo, que por pouco não foi à guerra. No Exército, Nilo obteve conhecimentos na área de saúde que aplicou, depois, em São
Miguel do Gostoso.
“As ligações da família
Teixeira Neri com São Miguel do Gostoso, conforme se depreende da leitura de Cabeças do Vento, não são apenas
demográficas”, afirma. “Elas englobam os negócios e a política”, conta Patriota,
destacando que três membros da família foram prefeitos do município.
Sob o título “Livro
conta saga dos Neri na praia do Gostoso”, o artigo de Nelson Patriota é bastante
elogioso ao livro. Além da política, ele cita negócios que a família tem na
cidade, como pousadas e outras atividades, o “que sinaliza vida longa para o
clã Teixeira Neri na bela praia potiguar”.
Veja, no link abaixo, a íntegra da crítica de
Nelson Patriota ao livro Cabeças do
Vento. Veja também outras reportagens e artigos sobre o livro.
Será mesmo isso?, ou a sua família? porque quem leu o livro discorda, e politicamente já passou o tempo de vocês.
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