sexta-feira, 2 de maio de 2014

Escritor potiguar diz que livro Cabeças do Vento está diretamente vinculado a São Miguel do Gostoso



Por Emanuel Neri
Quando um livro é lançado publicamente, ele fica exposto a críticas de jornalistas e analistas literários. É sempre assim. No caso do Cabeças do Vento, de autoria do autor deste blog (foto do lançamento na Livraria Saraiva), vários artigos têm sido escritos sobre o livro. A mais recente delas é a do jornalista e escritor potiguar Nelson Patriota.
Nelson Patriota, cuja família é originária de Touros, escreve aos domingos no jornal Tribuna de Norte, de Natal. Em sua análise sobre o Cabeças do Vento, ele afirma que a saga da família Teixeira Neri, que puxa a narrativa do livro, está diretamente associada à história de São Miguel do Gostoso.
“Quando a história de uma família se identifica com a história de uma cidade a ponto de não poder se distinguir uma da outra, então é inevitável que a história de uma seja também a da outra”, afirma Patriota, que é autor de vários livros. Segundo o escritor, está “é a síntese” do livro Cabeças do Vento.
É seguindo este espírito, de acordo com Patriota, que o livro “reserva ao menos dois capítulos para ‘legendar’ as origens” da família Teixeira Neri. “De um lado, a linhagem dos Neri, que recua a ancestrais italianos”. Já os Teixeira, lembra o jornalista, suas origens se situam nos chamados cristãos novos.
Cristãos novos era como se identificavam pessoas de origem judaica que foram obrigadas a se converter ao cristianismo e adotar nomes ligados à natureza – como Silveira, Pereira, Teixeira, Oliveira etc – para escapar da perseguição da Inquisição comandada pela Igreja Católica em Portugal e na Espanha.
Nelson Patriota cita detalhes do livro, como as memórias escritas pela matriarca da família, Isabel, a partir da morte do marido, Nilo, há oito anos.  “As lembranças ajudam a matizar a história do casal Nilo-Isabel, ao mesmo tempo em que acompanham passo a passo a evolução do município”.
“Vale salientar que Nilo e Isabel, protestante aquele, católica esta, formam um casal singular, conforme transparece na história narrada por Emanuel e corroborada por seus outros (14) irmãos”, afirma Patriota. Ele cita a origem militar de Nilo, que por pouco não foi à guerra. No Exército, Nilo obteve conhecimentos na área de saúde que aplicou, depois, em São Miguel do Gostoso.
“As ligações da família Teixeira Neri com São Miguel do Gostoso, conforme se depreende da leitura de Cabeças do Vento, não são apenas demográficas”, afirma. “Elas englobam os negócios e a política”, conta Patriota, destacando que três membros da família foram prefeitos do município.
Sob o título “Livro conta saga dos Neri na praia do Gostoso”, o artigo de Nelson Patriota é bastante elogioso ao livro. Além da política, ele cita negócios que a família tem na cidade, como pousadas e outras atividades, o “que sinaliza vida longa para o clã Teixeira Neri na bela praia potiguar”.
Veja, no link abaixo, a íntegra da crítica de Nelson Patriota ao livro Cabeças do Vento. Veja também outras reportagens e artigos sobre o livro.

Um comentário:

  1. Será mesmo isso?, ou a sua família? porque quem leu o livro discorda, e politicamente já passou o tempo de vocês.

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