sábado, 31 de maio de 2014

Cientista social escreve bom e oportuno artigo sobre onda de pessimismo que a mídia tenta impor ao Brasil

Por Emanuel Neri

O noBalacobaco aborda os mais diversos temas e assuntos. São Miguel do Gostoso, o Brasil, o mundo - tudo isso cabe neste blog. Esta página também costuma abrir espaço para artigos publicados em outras mídias. É o caso do belíssimo e oportuno artigo escrito pelo cientista social Marcelo Zero e publicado na revista Isto É.


Marcelo Zero (*) 
"Ao contrário de alguns, não sinto nenhuma vergonha do meu país. 
Não sinto vergonha dos 36 milhões de brasileiros que conseguiram sair daquilo que Gandhi chamava de a “pior forma de violência”, a miséria. 
Agora, eles podem sonhar mais e fazer mais. Tornaram-se cidadãos mais 
livres e críticos. Isso é muito bom para eles e muito melhor para o Brasil, 
que fica mais justo e fortalecido. E isso é também muito bom para mim, embora 
eu não me beneficie diretamente desses programas. Me agrada viver em um país 
que hoje é um pouco mais justo do que era no passado. 
Também não sinto vergonha dos 42 milhões de brasileiros que, nos últimos 10 anos, ascenderam à classe média, ou à nova classe trabalhadora, como queiram. 
Eles dinamizaram o mercado de consumo de massa brasileiro e fortaleceram 
bastante a nossa economia. Graças a eles, o Brasil enfrenta, em condições 
bem melhores que no passado, a pior crise mundial desde 1929. Graças a eles, 
o Brasil está mais próspero, mais sólido e menos desigual. Ao contrário de alguns, 
não me ressinto dessa extraordinária ascensão social. Sinto-me feliz em tê-los 
ao meu lado nos aeroportos e em outros lugares antes reservados a uma pequena 
minoria. Sei que, com eles, o Brasil pode voar mais alto.
Não tenho vergonha nenhuma das obras da Copa, mesmo que algumas tenham atrasado. Em sua maioria, são obras que apenas foram aceleradas pela Copa. São, na realidade, obras de mobilidade urbana e de aperfeiçoamento geral da infraestrutura que melhorarão a vida de milhões de brasileiros. Estive no aeroporto de Brasília e fiquei muito bem impressionado com os novos terminais e com a nova facilidade de acesso ao local. Mesmo os novos estádios, que não consumiram um centavo sequer do orçamento, impressionam. Lembro-me de velhos estádios imundos, inseguros, desconfortáveis e caindo aos pedaços. Me agrada saber que, agora, os torcedores vão ter a sua disposição estádios decentes. Acho que eles merecem.
Me agrada ainda mais saber que tudo isso vem sendo construído com um gasto efetivo que representa somente uma pequena fração do que é investido em Saúde e Educação. Gostaria, é claro, que todas as obras do Brasil fossem muito bem planejadas e executadas. Que não houvesse aditivos, atrasos, superfaturamentos e goteiras. Prefiro, no entanto, ver o Brasil em obras que voltar ao passado do país que não tinha obras estruturantes, e tampouco perspectivas de melhorar.
Tranquiliza-me saber que o Brasil tem um sistema de saúde público, ainda que falho e com grandes limitações. Já usei hospitais públicos e, mesmo com todas as deficiências do atendimento, sai de lá curado e sem ter gasto um centavo.
Centenas de milhares de brasileiros fazem a mesma coisa todos os anos. Cerca de 50 milhões de norte-americanos, habitantes da maior economia do planeta e que não têm plano de saúde, não podem fazer a mesma coisa, pois lá não há saúde pública. Obama, a muito custo, está encontrando uma solução para essa vergonha. Gostaria, é óbvio, que o SUS fosse igual ao sistema de saúde pública 
da França ou de Cuba. Porém, sinto muito orgulho do Mais Médicos, um programa que vem levando atendimento básico à saúde a milhões de brasileiros que vivem em regiões pobres e muito isoladas. Sinto alívio em saber que, na hora da dor e da doença, agora eles vão ter a quem recorrer. Sinto orgulho, mas muito orgulho mesmo, desses médicos que colocam a solidariedade acima da 
mercantilização da medicina.  
Estou também muito orgulhoso de programas como o Prouni, o Reuni, o Fies, o Enem e os das cotas, que estão abrindo as portas das universidades para os mais pobres, os afrodescendentes e os egressos da escola pública. Tenho uma sobrinha extremamente talentosa que mora no EUA e que conseguiu 
a façanha de ser aceita, com facilidade, nas três melhores universidades 
daquele país.  Mas ela vai ter de estudar numa universidade de segunda linha, pois a família, muito afetada pela recessão, não tem condição de pagar os custos escorchantes de uma universidade de ponta. Acho isso uma vergonha. 
Não quero isso para o meu país. Alfabetizei-me e fiz minha graduação e meu mestrado em instituições públicas brasileiras. Quero que todos os brasileiros possam ter as oportunidades que eu tive. Por isso, aplaudo a duplicação das vagas nas universidades federais, a triplicação do número 
de institutos e escolas técnicas, o Pronatec, o maior programa de ensino profissionalizante do país, o programa de creches e pré-escolas e o Ciência Sem Fronteiras. Gostaria, é claro, que a nossa educação pública já fosse igual à da Finlândia, mas reconheço que esses programas estão, 
aos poucos, construindo um sistema de educação universal e de qualidade. 
Tenho imenso orgulho da Petrobras, a maior e mais bem-sucedida empresa brasileira, que agora é vergonhosamente atacada por motivos eleitoreiros e pelos interesses daqueles que querem botar a mão no pré-sal. Nos últimos 10 anos, a Petrobras, que fora muito fragilizada e ameaçada de privatização, se fortaleceu bastante, passando de um valor de cerca de R$ 30 bilhões para 
R$ 184 bilhões. Não bastasse, descobriu o pré-sal, nosso passaporte para o futuro. Isso seria motivo de orgulho para qualquer empresa e para qualquer país. Orgulha ainda mais, porém, o fato de que agora, ao contrário do que acontecia no passado, a Petrobras dinamiza a indústria naval e toda a cadeia de petróleo, demandando bense serviços no Brasil e gerando emprego e renda aqui; não em Cingapura. Vergonha era a Petrobrax. Pasadena pode ter sido um erro de cálculo, mas a Petrobrax era um crime premeditado.
Vejo, com satisfação, que hoje a Polícia Federal, o Ministério Público, a CGU e outros órgãos de controle estão bastante fortalecidos e atuam com muita desenvoltura contra a corrupção e outros desmandos administrativos. Sei que hoje posso, com base na Lei da Transparência, demandar qualquer informação a todo órgão público. Isso me faz sentir mais cidadão. Estamos já muito longe da vergonha dos tempos do “engavetador-geral”. Um tempo constrangedor e opaco em que se engavetavam milhares processos e não se investigava nada de significativo.
Também já se foram os idos vergonhosos em que tínhamos que mendigar dinheiro ao FMI, o qual nos impunha um receituário indigesto que aumentava o desemprego e diminuía salários. Hoje, somos credores do FMI e um país muito respeitado e cortejado em nível mundial. E nenhum represtante nosso se submete mais à humilhação de ficar tirando sapatos em aeroportos. Sinto orgulho desse país mais forte e soberano.
Um país que, mesmo em meio à pior recessão mundial desde 1929, consegue alcançar as suas menores taxas de desemprego, aumentar o salário mínimo em 72% e prosseguir firme na redução de suas desigualdades e na eliminação da pobreza extrema. Sinto alegria com esse Brasil que não mais sacrifica seus trabalhadores para combater as crises econômicas. 
Acho que não dá para deixar de se orgulhar desse novo país mais justo igualitário e forte que está surgindo. Não é ainda o país dos meus sonhos, nem o país dos sonhos de ninguém. Mas já é um país que já nos permite sonhar com dias bem melhores para todos os brasileiros. Um país que está no rumo correto do desenvolvimento com distribuição de renda e eliminação da pobreza. Um país que não quer mais a volta dos pesadelos do passado. 
Esse novo país mal começou. Sei bem que ainda há muito porque se indignar no Brasil. E é bom manter essa chama da indignação acessa. Foi ela que nos trouxe até aqui e é ela que nos vai levar a tempos bem melhores. Enquanto houver um só brasileiro injustiçado e tolhido em seus direitos, todos temos de nos indignar. 
Mas sentir vergonha do próprio país, nunca. Isso é coisa de gente sem-vergonha". 
(*) Marcelo Zero é formado em Ciências Sociais pela UnB 
 

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Ambientalistas e defensores dos animais declaram guerra a promotor do RN que quer abater jumentos



Por Emanuel Neri
A ideia é extremamente polêmica. Um promotor de Justiça do Rio Grande do Norte propôs, em meados de março deste ano, a utilização de carne de jumento como solução para diminuir a superpopulação destes animais - uma espécie de símbolo do Nordeste.
Mais que isso, o promotor mandou abater dois jumentos para que pessoas convidadas por ele pudessem saborear a carne – ele mesmo puxou a fila para provar da iguaria. Em outro gesto polêmico, o promotor propôs que a carne deste animal fosse utilizada para a alimentação da população carcerária do país.
A iniciativa do promotor pôs em pé de guerra ambientalistas e defensores destes simpáticos animais (foto) por todo o país. Um abaixo-assinado, com mais de 50 mil assinaturas, entre eles artistas, acaba de ser entregue à direção do Ministério Público no RN e ao Ministério da Agricultura, protestando contra a iniciativa.
Você ainda poderá engrossar este abaixo-assinado, endossando o documento que está circulando nas redes sociais (veja abaixo).
Uma página no Facebook também foi criada pelos defensores destes animais . “O jumento é nosso irmão”, diz o abre da página do Facebook. “Eu sou do RN e não concordo com o abate de jumentos”, afirma o abre da página, que é seguida por milhares de adeptos. O movimento tem seguidores em todo o país.
O jumento é vítima do progresso. Usado antes para transporte de pequenas cargas e para deslocamentos de pessoas, este animal foi aos poucos sendo substituído pela motocicleta. Com isso, o jumento perdeu sua finalidade e virou uma espécie de “bicho errante”, abandonado, andando sem rumo.
Sem donos, porque não tem mais nenhum valor de venda, os jumentos vivem soltos, invadem rodovias e causam acidentes com veículos. Sem ter nada para comer, entram em roças e comem tudo o que encontram. Destroem plantações inteiras. Também invadem as cidades, comem resto de lixo e destroem jardins.
Por causa disso, o jumento virou alvo de extrema crueldade. No Ceará, o Departamento de Estradas local foi flagrado enterrando-os vivos, em vala aberta por tratores. Outros animais são confinados e acabam morrendo de de fome ou com pauladas na cabeça. Estes bichos também são vítimas de parte da população e são maltratados de forma cruel em roças e cidades.
Em todo o Nordeste, há inúmeras iniciativas de preservação destes animais. Em São Miguel do Gostoso, foi criado o Projegue, que tinha como objetivo alimentar jumentos famintos e tratar aqueles que tinham sido maltratados por donos de roças destruídas por eles. Mas o Projegue não deu certo.
É comum, no Nordeste, prefeituras, cujas cidades foram invadidas por jumentos, encherem caminhões com os animais e mandarem soltá-los em áreas rurais de outros municípios. Mas eles acabam invadindo outras áreas urbanas em busca de comida - são mandados para outros municípios e assim o sofrimento continua.
Mas, até agora, nenhuma ofensiva contra os jumentos causou tanta polêmica como a iniciativa do promotor potiguar que fez churrasco destes animais e queria que a população, incluindo presidiários em todo o país, adquirissem o hábito de se alimentar da carne destes animais. Aí a reação foi enorme.
Acredita-se que, diante da enorme repercussão negativa, o promotor desista de sua estranha iniciativa. Mas não vai amenizar o sofrimento dos jumentos, que continuarão sem rumo, causando estragos em estradas e cidades. É necessário que ONGs e  governos encontrem soluções para o abandono de jumentos.
Veja, abaixo, links sobre a história do jumento, inclusive citações bíblicas, e relatos de extrema crueldade praticado contra estes animais. Veja também página no Facebook,  foi criada para defender estes animais de iniciativas como a do promotor do RN.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2205200319.htm

segunda-feira, 26 de maio de 2014

O "Paredão de Jesus" volta às ruas de São Miguel do Gostoso; culto evangélico abusa do uso de som alto



Por Emanuel Neri
E quando todos imaginavam que evangélicos de São Miguel do Gostoso tivessem adotado métodos mais civilizados, fazendo seus cultos com som moderado e sem incomodar a cidade, eis que a Assembleia de Deus voltou a usar o “Paredão de Jesus” neste domingo (25/5) e arrebentar ouvidos dos moradores da cidade.
“Paredão de Jesus” é como é chamado veículo com dezenas de caixas de som, sempre com volume altíssimo, que sai pelas ruas da cidade ou fica diante de templos evangélicos, reproduzindo os cultos. Neste domingo à tarde, um carro de som retransmitia, em som abusivo, o culto da Assembléia de Deus. A paz da cidade foi para o espaço.
A Assembleia de Deus fica na avenida dos Arrecifes, região central da cidade. Quem mora por perto, não conseguia descansar. O som era tão alto que, em algumas casas, não dava para conversar. Moradores procuraram este jornalista ou enviaram mensagens a este blog, reclamando desta enorme falta de respeito. 
É normal que uma igreja evangélica resolva fazer seus cultos religiosos tirando o sossego da população? E se outras igrejas, como a Católica, resolvesse fazer o mesmo? A vida na cidade ia virar um inferno. Ninguém ia ter paz. O problema é que os evangélicos querem vencer e conquistar adeptos na base do grito.
E a polícia, e a prefeitura – não vão se manifestar? Antes, quando o policiamento da cidade era dirigido pelo subtenente Édson, ele impôs alguma ordem nesta falta de respeito dos evangélicos. Chegou até mesmo a apreender caixas de som e desligar um dos “Paredões de Jesus” que circulavam pela cidade.
Mas agora aparentemente a polícia tem feito muito pouco – e até por isso voltaram os abusos com o som ensurdecedor dos cultos evangélicos. As autoridades locais – e aí incluindo prefeitura, Câmara Municipal e polícia - precisam por ordem nesta bagunça. Ninguém aguenta mais esta falta de respeito.
Há pouco mais de um mês, a promotora da Comarca de Touros se reuniu em São Miguel do Gostoso com o pastor da Assembleia de Deus e com outros evangélicos. Entre eles estava Otoniel Baracho, que encaminhou à Câmara Municipal projeto para disciplinar todo o som da cidade, incluindo o dos evangélicos.
Nesta reunião, Otoniel chegou a dizer que o tal “Paredão de Jesus” era uma afronta à cidade, um verdadeiro “caso de polícia”. Agora, que o desrespeito com os ouvidos alheios voltou a reinar, chegou a hora de providências serem tomadas. E os vereadores da cidade têm uma enorme responsabilidade nesta questão.
Qual é o motivo de o projeto encaminhado por Otoniel Baracho não caminhar? O próprio Otoniel já enviou ofício à Procuradoria do Município pedindo parecer sobre seu projeto. Mas aparentemente tudo continua na estaca zero. São Miguel do Gostoso precisa pressionar a Câmara para que este projeto seja aprovado.
Além de ser um profundo desrespeito à população local, o som estridente e desrespeitoso do “Paredão de Jesus” – como também de motoristas que transformam seus carros em espécies de “trios elétricos” – contribui negativamente para atividade turística de São Miguel do Gosto, principal fonte de renda da cidade.
Com o descontrole do som, principalmente de igrejas evangélicas, o turismo de São Miguel do Gostoso não vai para a frente. E por acaso as igrejas evangélicas vão dar os empregos e a renda que a cidade necessita para continuar crescendo? O disciplinamento é importante, incluindo para carros de publicidade.
No caso dos cultos evangélicos e do “Paredão de Jesus”, estamos diante de um caso de intolerância religiosa. A Constituição brasileira garante a liberdade religiosa e a manifestação de todos os credos (foto), mas não permite a imposição de uma religião sobre as demais. Muito menos uso de som desrespeitoso para conquistar novos adeptos para uma determinada religião.
Em tempo. Além dos evangélicos, em São Miguel do Gostoso, como de resto todo o Nordeste, reina a cultura do som alto. Há residências que ligam seus sistemas de som em volume altíssimo, prejudicando os vizinhos. Por isso é importante que a Câmara Municipal faça andar, já, o projeto de Otoniel Baracho.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Empreiteira abandonou obras da RN-221 sem fazer sinalização de faixas. Só agora vai retomar trabalhos



Por Emanuel Neri
No Brasil, existe uma péssima mania de se fazer obras pela metade – e isso se agrava quando se trata de um contrato público. Outro agravante é a qualidade do serviço. Vejamos o que aconteceu com o serviço de recapeamento da RN-221, que liga São Miguel do Gostoso à BR-101 – principal via de acesso a Natal.
A obra, iniciada em setembro do ano passado, até hoje não foi concluída. Foi feito pela metade o serviço de recapeamento dos 17 quilômetros que ligam São Miguel do Gostoso à BR-101. Alguns trechos da via já apresentam falhas na pavimentação – os buracos na pista ocorrem principalmente na entrada da cidade.
Mas outro sério problema desta rodovia é a falta de sinalização na pavimentação. Não há faixas que definam a linha que divide a metade das pistas nem sinalização de curvas e de trechos em que é proibida a ultrapassagem. Da mesma forma, também não há sinais sobre quebra-molas ao longo da via.
A falta de sinalização representa um sério risco para quem dirige na RN-221. Quem trafega pela via, percebe que há carros dirigindo no meio da rodovia, sem saber ao certo a linha divisória de uma pista e outra. Isso pode provocar acidentes, principalmente por se tratar de uma rodovia de pista única.
A sinalização de rodovias – sejam vias federais ou estaduais – é obrigatória. A legislação que administra vias de tráfego exige este tipo de sinalização. Mas, oito meses depois de iniciadas as obras da RN-221, ainda não há o menor sinal desta sinalização. E o pior é que a obra é dada como concluída.
A ordem para a execução do recapeamento da RN-221 foi assinada no dia 9 de setembro (foto) pela governadora Rosalba Ciarlini e pela prefeita de São Miguel do Gostoso, Fátima Dantas. A empreiteira contratada para a execução da obra, no valor de R$ 2,06 milhões, foi a DoisA. A obra foi iniciada logo em seguida.
No dia 22 de novembro, a governadora inspecionou as obras. No final do ano, todo a pavimentação do trecho que liga à BR-101 estava praticamente concluído. Mas, depois, trabalhadores e máquinas sumiram da rodovia sem que a parte de sinalização fosse feita. Com as chuvas, apareceram muitos buracos na pista.
Retomada das obras
Somente nesta quarta-feira (21/5) chegaram sinais de que a sinalização e a restauração das falhas (buracos) na RN-221 vai ser retomada. Mas, para isso, foi preciso que a prefeitura de São Miguel do Gostoso enviasse ofício à governadora Rosalba Ciarlini, reclamando da falta de conclusão da obra.
O noBalacobaco também falou com a direção do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), responsável pela contratação da obra, e com a direção da DoisA. A empreiteira garantiu que, na próxima semana, serão iniciados os trabalhos de reparos de falhas (buracos) que surgiram m as chuvas.
A DoisA também informou que, até o início de junho, serão iniciados os serviços de sinalização em toda a extensão da RN-221. Vamos aguardar para ver se estes trabalhos serão mesmo executados. Mas o fato é que, se não tivessem sido feitas reclamações, dificilmente a obra da RN-221 seria concluída.
Veja, abaixo, links anteriores do noBalacobaco sobre a contratação das obras de recapeamento da RN-221, bem como negociação entre a prefeitura local e o governo estadual para que o trecho urbano da via – que se estende do pórtico da cidade até o supermercado Vital – fosse alargado para 11 metros.