sexta-feira, 14 de março de 2014

Atos de racismo se intensificam no Brasil; jogadores negros e pessoas pobres são suas principais vítimas



Por Emanuel Neri
Uma das manifestações mais abomináveis do ser humano é o racismo. Maltratar  alguém devido à cor da pele é um ato de ódio. E o pior de tudo é que, por mais que se combata esta prática criminosa, atos de racismo têm se propagado nos últimos tempos no Brasil.
O país está cheio de ocorrências recentes de manifestações racistas que comprovam que o Brasil não tem nada a ver com a “Democracia racial” com que alguns estudiosos festejavam a miscigenação e a convivência das raças por aqui. Pois o Brasil é, sim, um país preconceituoso.
Os exemplos mais recentes de manifestações racistas ocorreram nos campos de futebol – e até por isso chamaram mais a atenção do Brasil. O jogador Tinga, do Cruzeiro, foi chamado de “macaco” por torcedores de um time do Peru. Arouca, do Santos, foi outra vítima deste ato de ódio.
O mais grave é que Arouca foi chamado de “macaco” por torcedores do time do Mogi Mirim, no interior de São Paulo. Mais. Em uma cidade do Rio Grande do Sul, o árbitro Márcio Chagas da Silva foi chamado de "macaco selvagem” e, em seguida, encontrou seu carro sujo de lama e coberto de folhas.
Nesta quinta-feira (13/3), a presidenta Dilma Rousseff recebeu Tinga e Márcio Chagas em Brasília e prometeu fazer campanha de combate ao racismo, durante a Copa do Mundo de Futebol, que começa em junho no Brasil. Arouca não pôde comparecer, mas enviou carta de incentivo à presidenta.
São muitos os casos de racismo que têm ocorrido no Brasil. No ano passado, um casal que comprava um carro em uma revendora da BMW, no Rio, viu seu filho de sete anos,  negro e adotado, ser ofendido pelo gerente da loja. “Aqui não é lugar para você. Saia da loja”, ordenou o gerente.
Por causa de outra manifestação racista, a Justiça obrigou a multinacional Walmart a indenizar um jovem negro que foi chamado de “ladrão sem vergonha” ao comprar leite em um dos seus supermercados, em uma cidade do interior de São Paulo. Muitos destes casos têm ido parar na Justiça.
E este é o caminho correto para qualquer pessoa que sofra discrimanações racistas. No caso do jogador Arouca, o estádio do Mogi Mirim pode ficar até um ano sem jogos de futebol – e os torcedores que chingaram o atleta estáo sendo identificados pela polícia e devem ser julgados e condenados.
As vítimas de preconceitos racistas estão tendo agora mais coragem de enfrentar seus agressores. O governo federal disponibilizou um número – o 156, opção 7 – para todas as pessoas agredidas por atitudes racistas. No Distrito Federal, o disque-racismo recebeu oito mil ligações em um ano.
O árbitro Márcio Chagas emocionou o Brasil que abomina o racismo. Em entrevista à TV, ainda impactado por ter sido chamado de “macaco selvagem, afirmou: “Tenho que mostrar ao meu filho a importância que eu, como pai, tive ao denunciar uma prática que ocorre continuamente no Brasil”.
Os casos de racismo no Brasil têm chamado a atenção da ONU. Em visita ao Brasil, o senagalês Doudou Diène, relator da ONU sobre racismo, reconheceu que o racismo no país tem crescido. “O racismo certamente existe no Brasil e tem uma dimensão histórica considerável”, afirmou.
Veja, nos links abaixo, mais informações sobre ocorrências e manifestações racistas recentes no Brasil, inclusive enrevista de Doudou Diène, da ONU, para a Revista Raça, sobre o racismo no país, e dados sobre a chamada "Democracia racial".

9 comentários:

  1. é muito triste tudo isso que escrevesse sobre o racismo é doloroso pois tenho um afilha linda e negra que ta tentando medicina mais ja ouvi gente dizer tai se tua filha conseguir passar em medicina uma medica negra em são miguel do gostoso kkkkkkkkkkkkkk e começa a ri é impressionante o tom irônico mais minha filha vai chegar la pra mim ela já chegou pois muito nova decidiu morar sozinha em Natal e ta se virando do geito que pode para realizar seu grande sonho. eu e ela sabe que não vai ser facio e uma das coisas que ela mais teme é o racismo a mesma já passou por isso Claudinha Menezes

    ResponderExcluir
  2. Sou de Ouro Preto estou em Gostoso a 3 dias fiquei encantado com a cidade as pessoas e a praia linda fiz algumas visitas a alguns pontos que sao considerados turísticos tais como; o santo cristo a praça dos anjos e a praia do tourinhos tudo muito lindo e como um bom leitor que sou fui a biblioteca publica da cidade e encontrei alguem que nao tinha nenhuma condiçâo de atender um leitor a pessoa nao conhecia o acervo que lá existe fui fazendo algumas perguntas e fiquei surpreso com a incapacidade que a pessoa tinha e o mais grave as estantes nao haviam indicaçoes literárias ou seja nao havia ficha catalográfica e pior a pessoa nao sabia nem o que era FICHA CATALOGRÁFICA fiquei tâo impressionado com o descaso que perguntei quem era o secretário de educaçao da cidade e a pessoa me informou onde eu poderia encontra-la fui até lá na secretaria pra minha surpresa nao estava havia viajado saí decepcionado com o despreparo da criatura e muito triste pois o acervo que lá existe é rico e precisava ser cuidado por alguem que gosta de ler e que tenha condiçoes de receber um leitor.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Meu amigo, emv ez de ficar triste, colabore, nos ajude e coloque toda essa sabedoria sua para fora, faça coma as ong´s que existem aqui no municipio, faça como as pessoas que querem ajudar o próximo, vc falado do seu conhecimento vai ficar só para vc, vamos dividir? me ajude tambem, seja um voluntário, e vc Regina não si rpnuncie pois vs apaenas quer si aproveitar dos que vc pensa que não sabe. Ricardo se exponha de maneira didática seja pedagógico, ou vc quer ganhar dinheiro com o que vc pensa quer sabe. Reflita nas suas ações, no seu penssar, não queria escrever mas a sua ignorância ajuntou com a minha e resolvi mandar esta resposta.

      Excluir
  3. agora entendo quando as pessoas falam que Gostoso nao está preparado para receber turista pra quem nao sabe os turista tambem gostam de visitar bibliotecas porque gostam de ler eles nao vem pra cá só pensando na praia eles tambem visitam bibliotecas e fazem muitas perguntas sobre a cidade e pra isso é preciso ter alguem que saiba falar e que entenda do acervo que lá se encontra nós nao devemos pensar só em passeios de bugue e kat surf devemos tambem pensar nas nossas bibliotecas que é um lugar que o turista visita .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Regina kat surf, não é catar latas não, vai aprender tambem........

      Excluir
    2. a voce anonimo eu nao sou contra o kat até acho um esporte bacana mas sou do grupo que ler e vive bem informado nao sou só do mar sou da literatura só lhe digo que o turista nao vem a Gostoso só pelo kat ele vem por varios motivos e como um bom turista eles visitam bibliotecas pois quem ama ler é inteligente nao deixa de visitar acervos .

      Excluir
  4. Boa noite Emanuel parabens pelo blog estou de pleno acordo com o comentario acima eu se nao houver uma pessoa que entenda de livros e que nao seja conhecedor de obras uma biblioteca nunca irá funcionar de maneira satisfatória eu morei anos em uma cidade no interior da Bahia e lá nós existia uma biblioteca que tinha um acervo espetacular mas melhor era quem estava tomando conta a moça que cuidava era muito culta e até convencia quem nao gostava de ler a gostar eu acho uma pena que esse turista tenha saído daqui com essa impressao tao negativa ´pois já moramos em uma cidade que as pessoas nao tem o hábito de nao ler e com alguem que nao conhece o acervo a coisa fica dificil que pena e voce como jornalista sabe perfeitamente como é importante a leitura se possivel faça uma visita por lá

    ResponderExcluir
  5. Não esqueçamos o preconceito contra o homosexualismo. ALIÁS, a palavra preconceito deveria ficar só nos livros.
    Júnior

    ResponderExcluir
  6. pois é fih nao sei pq existe essa merda de raacismo mó besteira

    ResponderExcluir