segunda-feira, 29 de julho de 2013

Correios tinham excelente qualidade, mas hoje este serviço público é péssimo. Faça aqui sua reclamação



Por Emanuel Neri
Os Correios já foram uma empresa exemplar. Durante muitos anos, o brasileiro avaliava como muito eficiente o serviço postal do país. Tratava-se de um serviço público de excelência – bem melhor do que o de bancos e qualquer outro serviço público ou privado no Brasil.
Mas os serviços dos Correios (foto) caíram muito nos últimos anos. Um dos péssimos exemplos prestados por esta estatal está em São Miguel do Gostoso. O serviço postal desta cidade é precaríssimo. Não há sequer carteiro para entregar correspondências.
O pouco que funciona no Correio de São Miguel do Gostoso deve-se ao esforço do único funcionário que existe ali. Mais recentemente, a agência do Correio de Touros cedeu uma funcionária para auxiliá-lo. Mas nada ali funciona de forma razoável.
Diariamente, chegam à agência do Correio de São Miguel do Gostoso entre 400 a 500 cartas – muitas delas são boletos bancários, que não conseguem ser entregues aos destinatários. Quem quiser pegar suas correspondências, tem que ir ao Correio.
O prejuízo deste péssimo serviço cai diretamente no bolso da população. No caso dos boletos bancários, quase sempre a prestação bancária é paga com atraso, o que termina por gerar multas a quem optou por saldar suas prestações via banco.
O mais grave é que os Correios também têm por obrigação prestar outros serviços, como o Banco Postal. Antes, este serviço era feito pelo Bradesco. Funcionava de forma razoável. Depois, o Banco do Brasil ganhou concorrência para este serviço.
Mas aí o serviço do Banco Postal piorou. Muitas agências do Correio não receberam ainda este suporte do Banco do Brasil. Se isso não bastasse, o caos aumenta com o recebimento de  pagamentos de serviços públicos, como luz, água e telefone.
O problema com encomendas e Sedex que chegam a São Miguel do Gostoso também é precário. São sete dias para que pessoas que esperam Sedex procurem o Correio para retirar sua encomenda. Se não for pegar, o Sedex volta para quem o postou.
Já as cartas, se não forem retiradas, voltam para o remetente em 20 dias. Tem mais. Para poder dar o mínimo de organização a seus serviços, o Correio de São Miguel do Gostoso só funciona meio expediente. Pela manhã, a agência atenda ao público.
À tarde, os malotes com correspondência são abertos e as cartas são postas em prateleiras. Quando há tempo, há uma separação de correspondências  por ruas. Mas tudo fica nas prateleiras e escaninhos, esperando que as pessoas peguem suas cartas.
No Brasil, os Correios têm 120 mil empregados. Mas não atende metade de seus serviços. Uma agência como a de São Miguel do Gostoso era para ter no mínimo cinco atendentes – dois carteiros e três atendentes, incluindo um gerente da agência.
É lamentável que a excelência do serviço dos Correios tenha se transformado nesta total precariedade. E isso não acontece apenas com São Miguel do Gostoso. Este serviço público deteriorado acontece na grande maioria das cidades brasileiras.
O cidadão tem direito de reclamar. Mais que isso, pode exigir o ressarcimento pelas multas que ele paga por receber seus boletos bancários atrasados. Basta procurar órgãos de defesa do consumidor e entrar com ações contra este péssimo serviço.
Reclame do péssimo serviço prestado pelos Correios. Nos links abaixo, você poderá enviar sua reclamação diretamente para a direção dos Correios. Veja página do Facebook em que você pode reclamar contra este serviço.   

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Duas mulheres se unem para administrar São Miguel do Gostoso, mas a oposição questiona este trabalho



Por Emanuel Neri
Duas mulheres dominam hoje o cenário político de São Miguel do Gostoso. Uma é a prefeita Fátima Dantas; a outra é a presidenta da Câmara Municipal, Francisca Pinheiro, mais conhecida por Nenê de Lala. As duas têm características bem próprias.
A prefeita é uma pessoa simpática, afetuosa e comprometida com o futuro do município –é daquele tipo que faz de tudo para não entrar numa briga. A presidenta da Câmara é uma mulher guerreira, batalhadora, capaz de fazer tudo pela cidade e com uma belíssima história de vida.
Estas duas mulheres (foto acima), cada uma com o apoio de auxiliares, conduzem hoje a política de São Miguel do Gostoso. O estilo de trabalho de uma reflete no da outra. Uma ajuda a outra no que deve ser feito - e até por isso gera uma certa ciumeira na oposição.
Este blog recebeu uma série de críticas ao trabalho voluntário que Francisca Pinheiro desenvolve em algumas atividades da prefeitura. Pura bobagem. É como se ela  tivesse que se preocupar só com a Câmara, sem  se envolver com o futuro da cidade.
Francisca Pinheiro participa de mil e uma atividades. Além da presidência da Câmara, colabora com a prefeitura nos serviços de limpeza de áreas públicas e coleta de lixo, faz parte do Comitê de Segurança da cidade e desenvolve outros serviços.
Qual é o problema que há nisso? Nenhum. Se uma pessoa trabalha voluntariamente para contribuir com o futuro do município, isso tem mais é que ser reconhecido. Mas a oposição local vê isso até como ato de improbidade administrativa. É puro delírio.
Fatima Dantas e Francisca Pinheiro estão no caminho certo ao juntar as mãos para trabalharem unidas pela cidade. E muita coisa tem sido feita por elas, mesmo com as dificuldades financeiras do município. A cidade está limpa e mais bem organizada.
É claro que o município tem outros sérios problemas que a oposição pode muito bem questionar. Um deles é a obra na entrada da cidade. É lamentável o que acontece com esta obra, deixada inacabada pela administração anterior e até hoje parada.
São Miguel do Gostoso é um polo turístico - e o primeiro impacto que o visitante tem é com aquela bagunça na entrada da cidade. Aquilo é horrível e prejudica não só o turismo local, como os próprios moradores que têm dificuldade de trafegarem ali.
Outro problema sério é a falta de providências com o trânsito na orla urbana de São Miguel do Gostoso. Nisso aí a prefeita está dormindo no ponto. A Câmara já aprovou projeto, de autoria do vereador Jubenick Pereira (PT). Mas a prefeita fechou os olhos.
Há informações de que a prefeita sequer deu prosseguimento à regulamentação da lei – a sancionando ou vetando -, o que é sua obrigação. Ao não fazer isso, manifesta  profundo desrespeito pela decisão da Câmara e por uma reivindicação justa da população.
O trânsito na praia apavora os moradores de São Miguel do Gostoso. Felizmente ainda não houve um acidente grave, mas isso pode ocorrer a qualquer momento, se não forem tomadas providências. Por que então a prefeita não faz cumprir esta lei?
A prefeita também se descuidou com a recuperação da estrada que liga São Miguel do Gostoso à BR-101, principal acesso a Natal. Esta estrada está uma buraqueira só e representa perigo para quem trafega por ela. Mas nada até agora parece ter sido feito.
Também há problemas na área de segurança. É responsabilidade do governo estadual, mas a prefeitura tem que estar sempre cobrando ações do Estado para que a criminalidade pública não afete a população e deteriore o turismo, principal fonte de renda local.
A prefeitura também tem condições de organizar a cidade e seus empresários, junto com o Comitê de Segurança, que já foi criado, para o enfrentamento da criminalidade. Entre as soluções estão a colocação de cancelas de segurança e câmeras em alguns pontos da cidade. 
Outro foco de reclamação é a falta de água em alguns bairros de São Miguel do Gostoso, em especial no Maceió. Novos poços foram perfurados, mas a água não é de boa qualidade. A prefeitura diz que já elabora projetos para trazer água da adutora da lagoa do Boqueirão.
Como vocês podem ver, há inúmeros pontos que podem ser cobrados pela população e oposição. Mas ficar reclamando do trabalho conjunto entre prefeita e a presidente da Câmara é bobagem de quem não entende absolutamente nada de administração pública.    
  

terça-feira, 23 de julho de 2013

Jovens aproveitam visita do papa e saem às ruas para protestar contra conservadorismo da Igreja Católica



Por Emanuel Neri
A chegada do papa Francisco ao Rio – é sua primeira viagem ao exterior – mostrou o quanto o Brasil mudou nos últimos tempos. Apesar da multidão que saudava o Papa, houve manifestações feministas e até “beijaço gay” em protesto ao conservadorismo dà Igreja Católica.
Nas últimas visitas de papas ao Brasil, milhões de pessoas compareciam aos eventos religiosos para assistir missas e receber a benção papal. Hoje (22/7) foi diferente. Protestos (foto) começaram tão logo Francisco chegou ao Rio, para participar da Jornada Mundial da Juventude. As manifestações devem prosseguir durante toda esta semana da visita.
Mais de mil pessoas fizeram um “beijaço gay” em frente da matriz Nossa Senhora da Glória, no Rio, por onde o Papa ia passar. E notem que, em 100 dias de papado, Francisco tem demonstrado ser muito menos conservador do que os dois últimos papas que o antecederam.
O papa Francisco, argentino da ordem franciscana (São Francisco), é tido, mesmo entre a esquerda católica, como um líder progressista. Seus hábitos são mais simples do que os dos seus antecessores e ele já defendeu posições que surpreenderam os católicos. É visto como o papa da ruptura - aquele que pode sintonizar sua igreja com tempos mais modernos.
Mas a ira dos manifestantes é contra posições assumidas historicamente pela Igreja Católica com temas de comportamento, em especial contra a homossexualidade. Em outro local do Rio, feministas exibiam os seios para pedir mais liberdade sexual para as mulheres.
Tanto os gays como as feministas alegam ter motivos de sobra para protestar contra a Igreja Católica. Os manifestantes lembravam que Bento 16, antecessor de Francisco, disse em discurso que famílias formadas por homossexuais eram uma “ameaça ao mundo”.
Os protestos contra a Igreja Católica não vão parar aí. No próximo dia 27, quando o Papa participa de atos da Jornada da Juventude, em Copacabana, no Rio, haverá a Marcha das Vadias – mulheres que costumam tirar a roupa para defender seus direitos.
Jovens também aproveitam a vista do Papa ao Brasil para protestar em defesa do Estado laico – aquele em que religiões não podem interferir nas questões de Estado e de governo. O alvo, neste caso, são principalmente opiniões da Igreja em relação ao aborto.
É claro que manifestações deste tipo provocaram enorme reação dos católicos –do Brasil e de outras partes do mundo - que estão no Rio para acompanhar a visita do papa. Uma senhora gritava, indignada, ao ver duas mulheres se beijando na porta de uma igreja.
É também fato que manifestações deste tipo vão gerar uma enxurrada de discussões – contra e a favor dos atos. Muitos vão encarar os protestos como manifestação democrática e de liberdade de expressão. Outros vão vê-los como atos obscenos e de desrespeito à Igreja.
É assim mesmo que gira o mundo moderno. Quem discorda da interferência da Igreja Católica na questão da diversidade sexual e na opção que cada um tem de usar seu corpo como bem entende, aproveita a visita do papa ao Brasil e sai às ruas para protestar.
Os católicos, como também os adeptos de outras religiões, têm liberdade para defender seus dogmas, mas não têm direito de querer impor seu comportamento ao restante da população. O Estado laico é uma das maiores conquistas da civilização e da democracia.
A visita do papa Francisco ao Brasil também marcou divergências em coberturas da mídia televisiva. Enquanto a Rede Globo derramava elogios ao papa, a TV Record, mantida por grupo evangélico, deu cobertura mais discreta e ressaltou pontos críticos da visita.
Já a TV Canção Nova, ligada ao movimento católico carismático, aproveitou a cobertura para pedir aos fiéis doação em dinheiro e ouro. Anunciava a venda de fotos do papa por R$ 20,00 e prometia “indulgência” para quem assistisse sua transmissão.
No início da noite, lamentavelmente, grupos de agitadores se infiltraram nas manifestações e houve atos de depredação, que foram reprimidos pela polícia. O Brasil não pode permitir que manifestações livres terminem em atos de violência.
Abaixo, links sobre protestos contra posições conservadoras da Igreja Católica e o comportamento da mídia no primeiro dia de visita do papa. Veja o primeiro discurso de Francisco, no qual ele disse que os jovens não tem medo de arriscar a vida.

sábado, 20 de julho de 2013

Jornalista Hildegard Angel escreve corajoso artigo sobre onda de radicalismo no Brasil. Vale a pena ler



Por Emanuel Neri
Vez por outra este blog abre espaço para artigos de jornalistas. Desta vez, o artigo a ser reproduzido é da jornalista Hildegard Angel. Título do texto: “Primavera à Brasileira: radicalismo sem controle e, organizados, apenas o crime e os pentecostais”. Vale a pena ler este texto.
O artigo de Hildegard – que assina a “Coluna da Hilde”, um dos blogs mais acessados do país – trata da onda de radicalismo que tomou conta do país ultimamente. Esta onda de vandalismo (foto) pegou carona nas manifestações de jovens, ocorridas em junho, no Brasil.
A "Primavera" citada no título do post de Hildegard é uma referência às chamadas "Primaveras Árabes", movimento surgido no Oriente e que já foi responsável pela derrubada de ditaduras em vários países, entre eles o Egito. O Brasil, ao contrário, é uma democracia.
Hildegard Angel é uma jornalista bastante conhecida no país. É filha da estilista Zuzu Angel, morta em acidente suspeito de carro, em abril de 1976, depois de denunciar, no Brasil e no exterior, a morte de seu filho, Stuart Angel, pela ditadura militar.
Em sua coluna na internet, Hildegard escreve sobre tudo. Moda, música, artes, acontecimentos sociais e política. Vale a pena conhecer o blog de Hildgard e a história de sua mãe, Zuzu, que já teve filme e música de Chico Buarque em sua homenagem.
Veja, abaixo, o post de Hildgard sobre a “Primavera à Brasileira” – no final do texto, há links para o blog da jornalista e sobre a história da sua mãe, inclusive trailer do filme em sua homenagem e que aborda o corajoso enfrentamento feito por ela à ditadura militar:
“O que me impressionou não foi o índice alto de acessos à crônica publicada aqui sobre o casamento “Bastilha” no Copacabana Palace, mas a reação raivosa, odienta, sangue na boca, de tantos e tantos que se manifestaram e ainda se manifestam.
Isso só fez reforçar minha convicção de que o momento é extremamente grave, e precisamos disso ter consciência. O radicalismo toma conta do país. Digo mais: estamos às vésperas de entrar numa guerra civil.
Fomentado pela grande mídia, o ódio da classe média manifesta-se nas mídias sociais, nas ruas, nas cartas aos jornais, nos bares, nas conversas.
Num projeto golpista, temendo a continuidade do governo PT, uma mídia irresponsável, inconsequente, com sua curta visão, fez sua audiência acreditar que todos os males crônicos do Brasil advêm da era Lula.
Corrupção, crise hospitalar, deficiência do ensino, do saneamento, mazelas que somam pelo menos cinco décadas de omissões em gestões sucessivas, se é que podemos chamá-las de “gestões”, são debitadas aos governos petistas, justamente aqueles que apresentaram e apresentam os melhores resultados no desenvolvimento econômico, na política externa, na qualidade de vida, na justiça social, no reconhecimento internacional, na distribuição de renda e em inúmeros outros méritos.
Tanto fizeram, tanto insistiram, numa campanha de tal forma poderosa, insidiosa, obsessiva, continuada, que conseguiram chegar ao cenário que pretendiam: o país desmoralizado internacionalmente, a presidenta impopular, a economia em queda, manifestações nas ruas.
Cegos, imprevidentes, imprudentes, os donos desta mídia, os membros desta sigla, PIG – de Partido da Imprensa Golpista – acabam por dar o Golpe neles próprios, pois a primeira vítima é ela mesma, a mídia, que acendeu o fósforo, mas quem jogou a gasolina foi o Facebook, foi o Google. Só então a grande e forte mídia brasileira percebeu o quão é pequena e frágil, uma formiguinha, perto das redes sociais.
E deu no que deu: para cobrir as manifestações, só com os repórteres no alto dos prédios, dialogando com os cinegrafistas no alto dos helicópteros. Se chegassem às ruas, eram escorraçados, enxovalhados, linchados. Os microfones, pelados: não podiam exibir logomarca de emissora.
Daí que essa campanha que agora vemos em grandes jornais e redes de TV contra a espionagem americana não é por nacionalismo, é por interesses econômicos. Nossos big shots das comunicações abriram, enfim, os olhos e  se deram conta de que o Google já fatura 50 bi contra 120 bi da mídia mundial. É uma fatia muito grande, não?
Porém, o leite derramado está: como frear esse ódio, essa sede incontrolável de vingança contra os ricos, e de modo indiscriminado, em que o joio é misturado ao trigo? Corruptos aos íntegros? Tudo junto e misturado: dinheiro ganho por debaixo dos panos sujos e dinheiro conquistado sob o lenço encharcado do suor do trabalho? Quem vai conseguir puxar esse freio?
Na hora da raiva generalizada, a riqueza dos outros é toda igual. Com o ódio vem o ressentimento das classes, das diferenças, da inveja, da ganância do bem do próximo. É o vale tudo de rua contra rua, bairro contra bairro, vizinho contra vizinho, parente contra parente, irmão contra irmão.
E quando essa ira da classe média se alastrar até os pobres, os muito pobres, os miseráveis, os iletrados, quem vai conduzi-los? Quem tem liderança, neste momento, em nosso país? Quem são nossas lideranças?
Os movimentos nas ruas já mostraram que não há quem os guie. As centrais sindicais convocaram greve geral e foi um fiasco. Não lideram mais. Os movimentos estudantis, igual. Acomodaram-se nestes 10 anos de ante sala do poder. O PT, nem se fala, bem como os partidos aliados do governo. Acostumados a ser oposição desde sua origem, desmobilizaram suas “massas” e não as entusiasmam mais com a mesma intensidade e velocidade de antes.
Os partidos de oposição, DEM, tucanos e correlatos, de elite, não têm liderança popular, nem sabem ter. Botam na rua, se muito, alguns gatos pingados. Agem na base da intriga dos punhos de renda, dos corredores, cochichando coisas nos ouvidos e nos IPhones dos editores de revistas e colunistas de jornais. Não são povo.
As únicas lideranças com poder de mobilização no país na atualidade são: 1) O Crime Organizado.; 2) As Seitas Pentecostais (Igrejas Evangélicas). Escolha seu líder…
O Crime Organizado já disse a que veio nas manifestações. São as milícias que vandalizam, a Polícia Federal já identificou. Há vídeo de policiais trocando as fardas por roupa de civis para em seguida se misturarem às passeatas. Na agitação com coquetel Molotov em frente do Maracanã, no dia do jogo da Copa das Confederações, o grupo era de milicianos, a Polícia apurou.
Com o povo nas ruas, as milícias no Rio de Janeiro retomaram sua força perdida, se reorganizaram. A ausência do secretário Beltrame neste processo de retomar o controle da situação está sendo vista, pelos observadores, como sua recusa de participar de qualquer tipo de “acordo” com essa turma para restabelecer a “ordem”.
Um retrocesso. É isso que a grande mídia do golpe conseguiu produzir para o país. O PIG. Manipulando a atração juvenil pelas ruas. Incensando, insuflando o ódio da classe média contra a classe operária, contra o analfabetismo dos “lulas”.  Projetando uma imagem desfocada da realidade nacional, ao atribuir aos governos do PT as mazelas absolutas e a exclusividade da corrupção no país desde o seu Descobrimento.
O PIG atirou no próprio pé. Se a palavra, em inglês, não significasse Porco, eu o chamaria de Burro.
Por tudo, recomendo muita calma. Sugiro cautela. Bom senso, cabeça fria. O momento é tenso. Estamos às vésperas de o povo, o povão verdadeiro, embarcar nessa onda revoltosa, podendo se transformar numa Tsunami avassaladora, levando tudo e todos de roldão.
Para o Dia 7 de Setembro, está sendo convocada, com estardalhaço, grande manifestação nacional. Vão tentar uma “Primavera à Brasileira”. Depois disso, tudo poderá acontecer”.
Abaixo, link da “Coluna da Hilde”, para quem quiser consultar outros posts da jornalista. Conheça também a interessante história da estilista Zuzu Angel, mãe de Hildegard e de Stuart Angel, torturado e assassinado pela ditadura militar:. :