segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pequenos assaltos voltam a ocorrer em São Miguel do Gostoso; polícia precisa ampliar combate a infratores

Por Emanuel Neri
O trabalho da polícia de São Miguel do Gostoso tem apresentado resultados bem positivos. Sob o comando do sargento Sidney, já se percebe que há mais controles sobre muitas irregularidades, em especial em relação a menores dirigindo motos e carros, além de outros delitos.
A criminalidade também diminuiu. Mas ainda há registros de casos envolvendo assaltos a turistas que estão na cidade, quase sempre praticados por menores. É para este caso que a polícia precisa ficar mais atenta e apertar o cerco a estes infratores.
No último sábado (11/2), duas senhoras de São Paulo, que estavam hospedadas na Pousada dos Ponteiros, foram assaltadas em plena luz do dia, em uma outra praia, a do Cardeiro (foto), próximo a bares e restaurantes dali. Eram dois assaltantes, ambos muito  jovens - aparentavam ser menores.
As senhoras perderam a bolsa, onde estavam celulares, óculos, documentos, dinheiro, cartões de crédito e outros objetos de uso pessoal. Um dos ladrões estava armado com uma faca de pão e um outro cobria parte do rosto com um lenço. Eles fugiram por uma das laterais da lagoa daquela região.
Um eletricista da Prefeitura presenciou o assalto, mas diz que não pôde reconhecer os assaltantes. Ele avisou imediatamente á polícia, que fez buscas na região, mas não localizou os assaltantes. É lamentável que este tipo de ocorrência ainda aconteça.
Além do susto e do risco, as senhoras assaltadas enfrentaram sérios transtornos. Ficaram sem dinheiro para continuar a viagem prevista por praias potiguares. A Pousada dos Ponteiros deu toda a assistência para que elas bloqueassem cartões de crédito e celulares e emprestou dinheiro para que elas prosseguissem viagem.
Este tipo de assalto praticado contra turistas tem que ser combatido com mais rigor pela polícia local. É preciso montar estratégias investigativas e preventivas em áreas de maior fluxo de turistas. E ampliar os serviços de inteligência e investigação para descobrir os autores destes delitos.
É verdade que estes assaltos não ocorrem com frequência. São raros, mas acontecem. Há alguns meses, dois assaltantes roubaram um turista na praia de Tourinhos. Mas os ladrões foram presos e os objetos roubados foram recuperados.
Ponto para a polícia. Mas agora é preciso ampliar os esforços para descobrir estes novos focos de assaltos. Além do risco, este tipo de ocorrência é péssimo para a imagem do turismo de São Miguel do Gostoso. Precisam ser combatidos com rigor.
A comunidade de São Miguel do Gostoso tem um papel importante nesta tarefa de combate ao crime. É necessário que os moradores informem à polícia sempre que presenciarem estas ocorrências e deem informações que auxiliem nas investigações.
O combate à criminalidade é tarefa de todos: da polícia, da Prefeitura, das ONGs, do setor turístico e, principalmente, da comunidade de São Miguel do Gostoso.

11 comentários:

  1. Emanuel, com tantas noticias ruins sobre nossa cidade, que é o que você só posta no seu blog,já ouvi e vi muita gente parar de indicar ou até mesmo começar a mudar suas rotas de turismo pra cá... Quem ta fora da cidade e vai pesquisar sobre São Miguel do Gostoso na internet, acaba apenas encontrando suas noticias degradaveis sobre a cidade, você já parou pra pensar que isso pega mau até pra sua pousada e para as dezenas de outras que existem aqui??? Gostoso não é o que você idealiza, ao invés de falar de mais, comece a fazer algo tambem... e pare de defamar nossa cidade!!

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  2. Emanuel Neri responde: senhor Anônimo (seria bem melhor que você se identificasse), você está absolutamente equivocado. Não é escondendo ocorrências deste tipo que se vai combater a criminalidade - nem em São Miguel do Gostoso nem em lugar nenhum. Estas ocorrências tem que se tornar públicas para que polícia e a comunidade possam combatê-la de forma eficaz. Vejam o caso do Rio de Janeiro. Por acaso os veículos de comunicação locais (TV Globo, por exemplo, e jornais) escondem as muitas ocorrências de criminalidade na cidade? O combate efetivo à criminalidade só pode ser feito a partir da sua divulgação, porque só assim haverá reações da comunidade e a polícia reforçará o combate a estes focos de delinquência. Mais grave seria se, tanto no Rio - como em São Miguel do Gostoso, onde os delitos são infinitamente menores e bem menos graves - tudo fosse jogado para debaixo do tapete. Se isso ocorresse, como é que a polícia e a comunidade iriam combatê-los? Pelo contrário, se não houvesse uma efetiva divulgação - e o combate de todos - estes delitos se multiplicariam rapidamente. Não se pode tapar o sol com a peneira, principalmente no combate à criminalidade. Ao contrário do que você diz, isso não prejudica o fluxo turístico - pelo contrário, o turista sabe que a comunidade e a polícia local estão atentos e combatendo este tipo de ocorrência. Uma sugestão para você. Em vez de ficar resmungando, com mau humor, e achando que tem um monstro atrás de tudo, você deveria se aliar ao combate à delinquência. O bom cidadão deve fazer assim. Faça alguma coisa. Ajude esta cidade a crescer, se desenvolver, combatendo os males que são inerentes ao crescimento das cidades. O combate á criminalidade é tarefa de todos, inclusive de você, Sr. Anônimo.

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  3. Boa tarde Emanuel Neri! Realmente não é escondendo ocorrências de fatos que se resolve o problema nem tão pouco fazendo sensacionalismo. Muita gente ver isso como problema. Você criou um espaço que, em que pese as possibilidades de utilidade pública, é sobretudo um espaço de tornar os problemas maiores que o que são. Outro dia vi uma estrangeira dizer que veio depois de muito esforço porque seu esposo não queria mais voltar a Gostoso. Perguntei por quê. Ela respondeu: "Porque tinha medo. Pra ele Gostoso estava uma cidade violenta, barulhenta e abandonada pela administração. De povo mal educado". E por que isso? - Perguntei. "Por causa de um site que ele ver sempre, chamado balacobaco. Também já ouvi comentário de outro caso que uma turista só veio a Gostoso com medo de filhos virem sozinhos a esta cidade violenta. E onde ela teve essa impressão? Segundo ela, no Blog NoBalacobaco. Confesso que sou um leitor assíduo e que até gosto das informações do blog, mas não gosto da forma como, com sensacionalismo, expõe a nossa cidade, onde casos pequenos viram polêmicas e apenas criam más impressões. E isso não deixa de ser tapar o sol com a peneira!

    Alex Matias

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  4. Emanuel Neri responde: desculpe, Alex, mas o noBalacobaco não trata questões de São Miguel do Gostoso com sensacionalismo. Trata com realismo e muita seriedade. Esta questão de esconder fatos, para evitar repercussões negativas, lembra muito a triste ditadura militar que governou o Brasil por longos 21 anos. E a ditadura censurava tudo que considerava negativo nos veículos de comunicação. Não sei se você sabe, mas a ditadura chegou a censurar até uma epidemia de meningite que ocorreu em São Paulo. Como as notícias sobre a meningite estavam proibidas de serem divulgadas, as pessoas não tinham informações de como evitá-la e combatê-la - com isso, a doença se alastrou rapidamente e muita gente morreu. Você acho isso correto? É isso que você chama de sensacionalismo?

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  5. Você está certíssimo Emanoel, var em frente, não é escondendo fatos desagradáveis ao nosso povo que Gostoso se tornará melhor, é assim que se faz, do jeito que você divulga no seu blog, São Miguel do Gostoso uma das cidades mais tranquilas do nosso Estado, para isso, vejam o quanto está crescendo, e a cada dia que se passa, mais pessoas escolhem essa terra para residirem no paraíso do Gostoso, essas pessoas que divergem com você, só querem fazer o sensacionalismo de acordo com a burrice delas, enquanto você trata de realismo e seriedade aos fatos direcionados ao bem está do povo de São Miguel do Gostoso.
    Pedro

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  6. O que vamos fazer então? Esconder a realidade e enganar o turista? E os habitantes daqui? e nosso filhos? vão conviver com a violência silenciada por causa do turismo. Não foi assim que o Rio de Janeiro resolveu seu problema. Claro que esconder e silenciar é a forma mais fácil, barata e rápida de fingir que os problemas não existem. Se não combatermos a violência agora e cortarmos o mal pela raiz colocando toda sujeira debaixo do tapete daqui a algum tempo será tarde demais, pois a violência terá tomado conta da cidade. Dói, sim dói no nosso bolso, mas não é melhor tratar de uma doença enquanto há cura? Ou fingir que a dor é passageira e quando for tratar já é tarde demais .Eu nasci aqui e pretendo morrer aqui. São Miguel do Gostoso é um municipio 'criança' vamos cuidar dêle logo de pequeno para que cresça forte, saudável e educado.
    Me lembro da música 'Brasil mostra a sua cara' e canto 'São Miguel mostre a sua cara'
    Vamos colocar a mão na massa e não deixar que pivetes ou qualquer um assaltem nossos turistas ou mesmo os habitantes. Esconder jamais. Todos nós agora empenhados na segurança e bem estar dos nossos visitantes !
    Sr. Emanuel. Parabéns e muito obrigado. Vamos mostrar a todos que o nosso povo tem raça e que ainda tem macho aqui para combater quem não presta. A estas senhoras pedimos desculpas, assumimos nosso problema mas que elas voltem a nos visitar porque as coisas não vão ficar mais assim. Como é que vamos combater o que não sabemos? como vamos melhorar se os problemas são escondidos. Vergonha de que? Vergonha é não assumir a realidade e não tomar providencias. Eu quero e preciso saber tudo o que acontece na cidade em que vivo. Ou Gostoso vai virar 'Alice no país das maravilhas ?
    José S.

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  7. Isso mesmo. Vamos combater à delinquência. Realmente uma cidade do tamanho de Gostoso ter assalto! Aqui tudo se sabe e tenho certeza que alguém vai denunciar esses criminosos. Espalhando a noticia na cidade é que alguém que viu ou ouviu alguma coisa poderá denunciar. Dessa vez esses criminosos não vão ficar soltos. Coloquei toda minha familia de detetive. Cadeia neles !!!!!
    Meiri

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  8. Isso mesmo Emanuel Neri!!!vamos divulgar bastante e parar esses delinquentes que só estão denegrindo a nossa cidade e incentivar a denunciar à policia para o governo mandar mais policiais para cá.
    Não vamos nos comparar ao Rio de Janeiro mas somos poucos e podemos lutar sim denunciando quando vemos pessoas suspeitas que assaltam em pleno dia!Imagina o que será à noite se deixarmos eles se multiplicarem e acharem que aqui é 'Alice no País das Maravilhas'!!! E esse anonimo que quer esconder o sol com a peneira deve trabalhar mais em prol da tranquilidade da nossa cidade,todos devemos fazer a nossa parte,já coloquei todo mundo em casa como detetives também!!.
    Josicleide L.

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  9. Achei essa de detetive engraçada mas sabe que não é má idéia. Canso de ver pessoas estranhas nas praias em atitudes suspeitas. Quem mora aqui conhece o movimento das pessoas. Vamos espalhar na cidade esses assaltos, quem sabe alguém viu, ouviu ou sabe e suspeita de alguma coisa. Dizem que foram jovens que assaltaram mas tenho certeza que um adulto dá cobertura e talvez estava até de longe para dar proteção aos menores. Vamos nos unir antes que os criminosos ataquem mais um turista.
    Quem não se lembra daquela senhora que foi violentamente jogada no chão. Que horror !! Eu confesso que fico com medo de ir a praia sózinha e agora estou com medo de andar a noite na rua sózinha também.
    Criminosos fora de Gostoso para sempre.
    Lucislene M.

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  10. Só depois de eu e minha amiga termos sido assaltadas às 11h da manhã do dia 23 de março na praia do Maceió, que descobri este blog e os relatos de violência contra turistas em S. Miguel do Gostoso. Ninguém nos alertou sobre isso na pousada e, encantadas com a beleza da região, saímos andando, curtindo a paisagem. De repente, caminhando de volta em direção ao ponto onde havíamos deixado o carro, dois caras - também aparentando ser bem novos pelo porto físico, mas com os rostos cobertos - nos surpreenderam, segurando porretes. Eu os vi já bem próximos de nós quando me virei para falar com minha amiga, que estava alguns passos atrás de mim. Gritei para ela olhar para trás e o que tinha a pele branca e estava na frente, caminhando com o tronco meio abaixado e segurando o porrete com as duas mãos, como se fosse atacá-la por trás, sem chance de defesa, parou e pediu a câmera. Pedi que não nos machucassem e entreguei minha câmera profissional Canon. Enquanto ele a pegava, o outro veio por trás com o porrete no alto. Ele pediu também a câmera pequena que estava com minha amiga e dinheiro. Falamos que não tínhamos, que só estávamos andando na praia. Ele falou pra gente se mandar. Saímos correndo e eles também, subindo a duna. Estávamos longe das pessoas e chegamos esbaforidas ao ponto em que achamos que estávamos seguras. Fomos à polícia, mas o posto estava fechado. Na Pousada Enseada dos Amores, contamos à recepcionista e ela ligou para Touros. Disse que tínhamos de ir até lá fazermos B.O. e que eles funcionavam até as 17h. Se não fosse naquele dia, só na segunda-feira. Chegamos a Touros pouco depois das 16h e o posto da polícia já estava fechado! Segunda-feira, já estávamos em Pirangi para depois voltarmos para São Paulo. O que fazer para registrar o ocorrido? O mais louco foi ver depois que as pessoas das pousadas, o guia do buggy para Galhinhos e a garota da agência de turismo de S. Miguel, todos, sem exceção, mostraram-se extremamente "surpresos" com o que relatamos, dizendo que isso nunca tinha acontecido. Nem o dono do restaurante onde almoçamos, na Praia do Cardeiro, onde aconteceu o assalto no mês passado às duas mulheres, nos alertou. Mas quando falei com as pessoas do lugar para pedir que se vissem uma câmera como a minha por lá que ligassem para a pousada, todas disseram que não havíamos sido as primeiras... E mais: fomos pra Galhinhos num buggy com um casal do Rio Grande do Sul, hospedado justamente na Pousados dos Ponteiros. No dia anterior eles tinham andado, sozinhos, toda a praia da ponta do Tourinhos. Quando contei o que nos tinha acontecido eles ficaram surpresos demais, pois não foram informados pela pousada onde as duas turistas paulistas estavam hospedadas quando foram assaltadas em fevereiro, que deveriam tomar cuidado. Não estou falando que ninguém deve ir a S. Miguel, nada disso, assim como as pessoas continuam visitando Rio de Janeiro ou morando em São Paulo, como nós, apesar dos riscos. A questão é saber o que precisamos fazer para nos prevenir, para não ficarmos extasiados pelas belas paisagens do lugar, achando que estamos protegidos porque tudo parece seguro. E acho, sim, que os donos de pousadas tinham de exigir mais segurança não só para turistas, mas também para moradores, que também estão sofrendo com a violência naquele lugar tão lindo.
    A questão não é assustar os visitantes, mas deixá-los cientes de que mesmo ali, cercado por natureza privilegiada, ninguém infelizmente está livre da violência. Negação, omissão e concordância de participar desse pacto do silêncio não é positivo pra ninguém. O que as pessoas estão esperando acontecer? No nosso caso, tudo poderia ter acontecido, com muito mais violência e muito mais maldade. Deixo aqui meu relato e publicarei também no meu blog, pois como jornalista e vítima, sinto que tenho a obrigação de compartilhar o que aconteceu e de contribuir para que outras pessoas não sejam presas fáceis ao saírem de suas casas para aproveitarem alguns dias de descanso num dos lugares mais belos que já visitei no Brasil. Obrigada.

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  11. Oi, sou Paulo.
    Vou a São Miguel do Gostoso. Acabo de decidir.
    Não acredito nessas pessoas que só falam bem de suas cidades, principalmente se elas são pequenas e turísticas. Moro em Brasília, violenta como toda cidade grande, mas sei o quanto os pequenos municípios cuidam mal da segurança.
    Não é com bairrismo e mentira que se combate a violência, mas, com investimento, educaçã.o e seriedade. Se eu for enganado e prejudicado numa cidade, é provável que não volte mais e nem recomende a amigos. Neste caso, vou consciente e me previno.
    O cara dono do blog está certo: a população tem de se envolver no combate à criminalidade e não deve tratar o turista como galinha dos ovos de ouro. Mata-se a galinha com exploração e mentira, e quem sofre as piores consequências são os moradores da cidade.

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